sexta-feira, 8 de agosto de 2014

UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...



SuperFebras deixou um novo comentário na sua mensagem "O CONTINENTE PODE OU NÃO SUBMERGIR A BAIXA?":


Amigo:

Jornalista de trazer por casa?
É claro que prefiro a sua sobriedade e de todo leria os seus escritos caso o julgasse fausto. Mas este artigo aqui lavrado é Jornalismo. Se assim escrevessem os demais e todos confiaríamos naquilo que lemos. Jornais seriam jornais e a eles não daríamos tributos de esquerda ou direita, da alta ou da plebe...
A verdade é para se publicar e neste artigo deparando-nos com várias verdades, dependendo somente de com quem nos concede a sua opinião.
Para mim, por aqui atirado para além das terras dos bacalhaus mil milhas, hão trinta e cinco anos, Coimbra é a sua Baixa, o resto são arredores! Muito gostaria de voltar a vê-la frenética de gente.
Lembro-me de há alguns anos atrás ter lido que, como já tinha acontecido a uma vetusta cidade Italiana, iam cobrir uma rua da Baixa de vidro e assim transmutá-la num grande "Shopping Center". Depressa fui desiludido. A esses medricas políticos gostaria eu de fazer o que Circe fez aos companheiros de Ulisses.
No meu ver, tal como o Senhor Francisco (Veiga), sou da opinião que se voltarem as gentes, com elas virá o negócio. Logo se encontrará resposta para aquilo que procuram, é tudo uma questão de "supply and demand", oferta e procura . Proteger o pequeno comerciante, não. Nem o grande, nem a pequena ou grande indústria, isso estagna a economia e desfavorece o consumidor. Poucos consumidores são comerciantes, mas todos os comerciantes são eles mesmos consumidores, por isso que haja mercado livre para que sejamos todos protegidos. E que não faltem ferramentas, tal como o acesso ao crédito, para que os que arregaçam as mangas e de caras enfrentam a competitividade e adversidade sigam em frente.
Nas grandes superfícies não há sorrisos saudáveis, empregados que conhecem o pano e o tecelão, a pequena quantidade que se traduz em grande controlo de qualidade. Que se ofereçam as lojas de maneira que os clientes se sintam em casa, sirvam como servos para que a clientela se pense patroa; dêem para receber os bons dias, um bom conselho, uma boa sugestão, um pequeno brinde, um pequeno desconto inesperado, sei lá um fixe e sólido aperto de mão. Oh se possível chamem-lhe pelo nome.
Não se acredita? Claro que sim! Não tivesse o meu amigo há tanto tempo a negociar na mesma Baixa, a par dos Veigas que por aí ainda há.

Um abraço e boa sorte.

Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Bradfor – Ontário
Canadá

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