segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A TAMPA DESTAMPADA QUE JÁ FOI



Pode até parecer que estou a puxar louros cá para a minha cantareira mas não é assim. A minha conta no tocante a créditos lá para os lados da Câmara Municipal está mais recheada e pesada que a Ponte das Artes, em Paris, com o peso dos cadeados do amor e que ameaça fazer submergir a travessia do Sena. O que quero dizer com isto?
É que a semana passada escrevi n’O Despertar uns coices –salvo seja, que cá o animal é dócil- contra a inoperância da autarquia em face de uma tampa rebentada na Rua das Padeiras –e depois do comerciante Luís Duarte se ter queixado um mês antes- e uma placa de sinalética que, a imitar as borracheiras do “Toino Sarapanta”,  há muito tempo continuava inclinada na Rua da Gala.
Ora, dizia eu, no mais antigo semanário de Coimbra, que os serviços camarários não liam o jornal. Claro que lêem! E a prova está que logo na sexta-feira, dia de saída da publicação, a tampa foi substituída e a placa foi endireitada. Por isso mesmo as minhas desculpas aos serviços de imprensa da casa de todos os poderes. Ao mesmo tempo, com franqueza, um agradecimento. E um vociferar: que raio, eu, o Luís Duarte e outros, poucos como ele, que se importam com o que se passa aqui somos amigos. Estamos todos do mesmo lado da barricada. Portanto, lá para os lados da Praça 8 de Maio, não nos tratem como inimigos, pode ser? Bem sei que as coisas não aparecem feitas por um estalar de dedos, mas, caramba!, basta um bocado de atenção. Mudou o presidente da Câmara mas não mudaram os serviços. Se até há meses as coisas funcionavam bem porque não agora?
Em suma, remato que, como se portaram bem e o resultado foi satisfatório, não vou marcar falta nem escrever nada no Index. Bem-haja a todos os que cuidam da coisa pública!

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