Na presença de três comerciantes, na passada
quinta-feira, pelas 20h00, na tenda SIN - Startup Incubation Network da Feira
Cultural de Coimbra, no Parque Dr. Manuel Braga, em colaboração com a APBC,
Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, realizou-se a apresentação de um
roteiro comercial pela INOVGEO, uma
empresa ligada às novas ferramentas digitais.
“A ideia da rota é poder divulgar gratuitamente todo o tecido comercial
da Baixa de Coimbra sendo para tal fundamental a colaboração de todos os
comerciantes facultando a esta empresa um pequeno texto de apresentação do seu
negócio com os seguintes elementos: Nome do estabelecimento, morada e ramo de
negócio. Esta informação poderá ser enviada para a A equipa Inovgeo
através do e-mail inovgeo@inovgeo.pt.”
MAS O QUE É ISTO?
QUANTO CUSTA AO COMERCIANTE?
Este interessante projecto ligando o comércio
à monumentalidade tem toda a razão de ser. O comércio, com as poucas lojas
antigas ainda existentes e outras mais recentes que marcam o tecido citadino, é
uma riqueza, estática e inaproveitada, que urge englobar na área do turismo.
A INOVGEO
recorre a plataformas informáticas, criação
de rotas de raiz, com marcação por GPS, indicando locais específicos de
passagem consoante a temática e pontos de interesse com informação detalhada e,
sempre que possível, com textos de autores conhecidos ou mais relevantes. O
mais curioso é que a adesão de comerciantes a este plano é sem custos e completamente
gratuita. Basta apenas inscrever-se na empresa.
Não é a primeira vez que se tenta englobar o
comércio em roteiros turísticos na cidade. Embora diferenciado -já que o que
vou falar a seguir pretendia trabalhar directamente com grupos de turistas
seniores em visita às lojas-, há cerca de dois anos foi tentado pela Aposénior,
Universidade Sénior de Coimbra, com sede no Convento de Santa Clara-a-Nova e
que abarcava monumentalidade e comércio –o denominado Roteiro Monástico de Coimbra. Actualmente e na aparência, esta ideia encontra-se em banho-maria já que o seu principal
mentor, Diogo Teixeira Dias, enveredou por outro futuro e ligado à vida
militar.
AS BOAS-VINDAS PARA
QUEM NÃO FOI
Vitor Marques, presidente da APBC, começou por
agradecer ao INOVGEO a
disponibilidade e deu as boas-vindas a três comerciantes e a mais uma
meia-dúzia de estudantes universitários de arquitectura, envolvidos no novo
projecto “Há Baixa” –que tem na sua
génese a contribuição para a reabilitação de alguns espaços habitacionais e
comerciais no Centro Histórico. De salientar que, por parte da APBC, houve
escassa informação e divulgação deste evento. A agência difundiu o acontecimento
no próprio dia. Ressalvo também que tendo em conta anteriores iniciativas, se
calhar, se tivesse sido antes anunciada o mais certo é que o número de
presenças fosse igual.
O PROBLEMA DOS JORNAIS
Sem pretender apontar culpas directas, estamos
a assistir diariamente a um apagão nas notícias em jornais locais de eventos na
cidade –lembremos a última realização da Feira de Artesanato Urbano, que mudou
de lugar e, antes do facto acontecer, não houve uma palavra escrita na imprensa. É claro que é preciso
identificar a causa. Ou seja, os jornais não noticiam por falta de meios ou por
não lhes ter sido facultada a informação? Responda quem estiver credenciado.
FALA INOVGEO
O representante da INOVGEO começou por explicar que quer ser um parceiro activo no
desenvolvimento e recuperação da Baixa de Coimbra. Disse também que a sua
aplicação informática não pretende ser apenas mais uma no universo turístico
mas uma ferramenta diferente do existente. Esta rota pretende ser um incentivo
à economia da Baixa. Tem na sua base levar mais turistas a zonas menos
visitadas e dar visibilidade aos produtos endógenos. Os sectores abrangidos são
o património, cafés e restaurantes e estabelecimentos comerciais.
Proximamente irá ser criada a Rota da Mouraria, com percurso pelas
tasquinhas da Alta, e a Rota da UNESCO, virada para o património classificado
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Também a Rota da Natureza está na forja da
INOVGEO –actualmente não existe uma única na zona centro, enfatizou o
apresentador.
A utilização é muito simples. O
mapa segue o utilizador e actua como guia, não restringindo a visita, até
chegar à rota a aplicação indica-lhe o caminho para alcançar.
O que se pretende dos
comerciantes é que, essencialmente, seja concedida à INOVGEO a comunicação de dados
relativos aos estabelecimentos. Evidentemente, complementados com a sua
história e a sua missão comercial.
1 comentário:
Boa tarde
Essa reunião deve ter sido igual à apresentação de contas é feita quando todos os comerciantes trabalham !! Democracia
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