segunda-feira, 13 de junho de 2016

COMENTÁRIOS RECEBIDOS SOBRE... E REEINVIADOS À CMC




Daniel deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: ENFEIRAR PIOR NA EMENDA QUE NO SONETO":


É complicado agradar a gregos e a troianos. Por um lado, os artesãos querem a feira nas ruas onde passa muita gente, por outro, os comerciantes dessas ruas sentem que saem prejudicados por terem as suas montras tapadas pelas bancas. E os comerciantes das ruas estreitas acham que ficam sempre esquecidos.

Efectivamente, nas ruas estreitas torna-se complicado fazer um único cordão com as diversas bancas. Vai acontecer o mesmo que nas ruas largas, com artesãos em frente às lojas, com agravante das ruas serem estreitas e dificultar a passagem.

Em relação à divulgação, não concordo quando diz que a feira foi realizada num total secretismo. A CMC, Câmara Municipal de Coimbra, divulgou com vários dias de antecedência, na sua página de Facebook e na página do Turismo de Coimbra a realização da Feira do Artesanato Urbano, e estava bem explicito os locais onde estariam os artesãos. Se houve alguma falha na divulgação foi da parte da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra.




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Joana deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: ENFEIRAR PIOR NA EMENDA QUE NO SONETO":


Também estou de acordo com o facto da CMC, Câmara Municipal de Coimbra, ser o “quer, posso e mando”, no entanto, neste caso, acho que não tem razão.
Estavam divulgados os novos locais, que vai voltar a acontecer, e as pessoas que estavam presentes nas feiras sabiam disso. Também elas deviam fazer divulgação nos meios de comunicação dos seus serviços, são parte interessada, por algum motivo a organização exige cartões para publicar serviços.

Na Baixa já se passou menos do que se passa agora. Se se pretende mudar tem de se começar por algum lado e, claro, é preciso mais que isso para chamar pessoas. Mas as coisas vão mudar, tal como tem acontecido noutras cidades. É preciso ser persistente. No início é difícil SEMPRE.

Não tenho ligação nenhuma à organização, apenas pedi informação para participar e foi-me enviada informação desde então.

Deixo-lhe a calendarização/horários das próximas Feiras de Artesanato Urbano:

9 de julho (dedicada à temática “Rainha Santa Isabel”; decorrerá, excecionalmente, no Parque Dr. Manuel Braga) – 10h00/18h30

13 de agosto – 10h00/18h30 – Baixa (Ruas Visconde da Luz, Ferreira Borges e Largo da Portagem)

10 de setembro – 10h00/18h30 – “Baixinha” (praças e largos)

8 de outubro – 10h00/18h30 - Baixa (Ruas Visconde da Luz, Ferreira Borges e Largo da Portagem)

12 de novembro – 10h00/17h30 - Baixa (Ruas Visconde da Luz, Ferreira Borges e Largo da Portagem)

10 de dezembro (sob temática do “Natal”) – 10h00/17h30 - Baixa (Ruas Visconde da Luz, Ferreira Borges e Largo da Portagem)




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Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: ENFEIRAR PIOR NA EMENDA QUE NO SONETO":


Como artesã, concordo com muitas das suas palavras. Em 2013 também resolveram fazer a Feira de Artesanato Urbano (FAU) na Praça do Comércio e as vendas foram péssimas. Por esse facto, o evento foi mudado para a Ferreira Borges e Visconde da Luz, tendo mais tarde sido estendido ao Largo da Portagem.
É lamentável que algumas das funcionárias da CMC, Câmara Municipal de Coimbra, sejam de tal forma arrogantes que levem ao desespero de artesãos vindos de Vila Nova de Gaia. Após terem percorrido 100 quilómetros, e terem chegado cedo ao local, tenham ido embora porque a funcionária é o "quero, posso e mando e quem faz a distribuição dos locais sou eu e por ordem alfabética". Chegar às 10h00 até pode ser bom se o nome do artesão começar por A!!!
Durante a semana fui a uma loja na baixinha e o comentário de uma funcionária foi "vocês só fazem a feira na loja dos ricos", tendo eu respondido que era lá que os turistas passavam, para verem os pontos turísticos da nossa cidade, tendo ela entendido.
É ridículo que metam os artesãos nos locais de ontem, em sítios que nem os cidadãos da cidade aparecem, quanto mais os turistas... Por que um turista ir ao Largo do Romal deve ser para se aperceber do cheiro a urina que por lá abundava.... Enfim!
É desagradável para todos, clientes inclusive. Alguns tornam-se fiéis e aparecem mensalmente para saberem as nossas novidades, já sabendo os locais onde nos encontramos. Esses desconheciam totalmente que a FAU tinha mudado de sítio. Alguns desceram as escadas em direcção à Praça do Comércio e diziam: "pensávamos que não houvesse feira. Que ideia maluca foi esta?”. Poucos desceram as escadas, infelizmente.
A FAU no local anterior está enraizada já nas pessoas. É uma questão de hábito, mas segundo a funcionária da CMC "Eu também estava habituada a ser magra e agora sou gorda...”.
Quanto ao comentário do Daniel. Obviamente que os artesãos querem a feira nas ruas onde passa mais gente, porque o artesão quer vender, não quer apenas estar sentado num largo a apanhar sol um dia inteiro, só porque sim. Nunca foram tapadas montras de comerciantes, porque, como se sabe, algumas lojas abrem de manhã e há especial cuidado de nunca tapar nenhuma. Aliás, montras tapadas são apenas as de lojas que se encontram fechadas ou que simplesmente não abrem. Gostaria até de saber o porquê da queixa da lojista, que se situa numa área onde NUNCA ninguém meteu qualquer banca. Há bancas sim, mas em frente à sua loja. O seu abaixo-assinado não foi assinado por todos os lojistas. Muitos não concordaram!!! Será que também fez queixa dos outros eventos organizados pela CMC na Rua Visconde da Luz? Ou só os artesãos da FAU é que a incomodavam?
Quanto a haver cordão entre as diversas bancas, na Praça do Comércio teria havido lugar para mais pessoas, não era necessário ter havido o isolamento que houve nos largos. Aliás, até foi uma comerciante da Praça do Comércio a chamar a Polícia Municipal para multar uns carros que estavam à frente da sua loja, carros estes de artesãos que se encontravam em descargas.
Quanto à divulgação, não foi bem divulgado não. Não são papéis A3 em alguns locais que indicam alguma coisa. As pessoas não vão sempre ao Facebook para saber da FAU, porque sabem que desde 2014 ela acontece nas Ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, ao segundo sábado de cada mês. E os turistas, o maior grosso de vendas nestes meses de Verão, não consultam a página!
Peço desculpa pelo anonimato, mas houve algumas “deixas” ontem deixadas no ar por parte de funcionárias da CMC e não me permite deixar o meu nome, comprometendo isso a talvez não estar mais presente nestes eventos.




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Alberto Bravo deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: ENFEIRAR PIOR NA EMENDA QUE NO SONETO":


Ponto 1 - A feira saiu da artéria principal por que os comerciantes não a queriam lá, e ponto... Já há muito que se queixam, como se a culpa de não venderem fosse por estar uma banca em frente à sua montra durante 4 h num mês inteiro...


Ponto 2 - O senhor Luís sabe tão bem como eu que os comerciantes da Baixa não são nem nunca foram Unidos... Querem é fazer o seu dinheiro e os outros que se lixem...


Ponto 3 - Quantos lojistas aparecem nas reuniões da APBC? 10??? Cá está o espelho da união dos comerciantes...


Para terminar, dou um exemplo que aconteceu no largo do Romal: um comerciante veio à porta das traseiras da sua loja reclamar com uma artesã por lhe estar a tapar a entrada das traseiras porque poderia ser preciso fazer cargas e descargas. Isto é só um exemplo, senhor Luís. A culpa não é só da Câmara, é de todos. Eu também não gosto muito do actual governo municipal mas, neste caso, a culpa não é deles.
Um abraço.

(COMENTÁRIOS ENVIADOS, PARA CONHECIMENTO, À CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA)


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