*Ao romper da madrugada, cerca das 7h00, o
asfalto de várias artérias da Baixa foram lavadas com mangueira de alta pressão
pelos funcionários do Departamento de Higiene da Câmara Municipal de Coimbra.
Ainda bem que, finalmente, se
começou a olhar para o chão da calçada do Centro Histórico. Há muito tempo que
pedia uma lavagem. Do mesmo modo que se reivindicam medidas tutelares, deixo
aqui a menção honrosa.
*Encerrou na semana passada a loja Lena, no
largo da Rua Sargento-mor. Proximamente, o prédio, propriedade da Helena Gomes,
entrará em obras e, mudando de ramo, dará lugar a um bonito estabelecimento
ligado ao sector alimentar.
De salientar que este fecho temporário
é não só prejudicial para o pequeno largo em que se insere –já que num raio de
cinco metros, quatro lojas trancaram portas-, como também para a Baixa. A loja
da lena foi, até agora, um porto de abrigo para muitos moradores da zona em
dificuldades e que ali buscavam pequenas orientações. Um espectáculo de pessoa,
esta Helena! Se todos olhassem para a sua forma de se relacionar com os outros,
e copiassem, o mundo seria, inevitavelmente, melhor.
*Conforme se deu nota aqui no Blogue, abriu a
semana passada, na Praça do Comércio, o BE 51, um moderno complexo hoteleiro
com várias valências dirigidas para a revitalização da Baixa. Do nosso
cantinho, um grande abraço de boa-sorte ao Miguel Matias, o investidor que deu
corpo ao plano e tornou possível a abertura de uma casa histórica, o Traje, e
que esteve encerrada muitos anos.
*A Fátima Santos, dona da loja Tico & Teco,
na Rua Eduardo Coelho, uma colega comerciante que sofreu uma ameaça de AVC,
Acidente Vascular Cerebral, e esteve internada nos HUC, Hospitais da
Universidade de Coimbra, para gaudio de todos nós, progressivamente está a
recobrar a sua anterior rotina. Com ansiedade e votos de melhoras, esperamos
todos que recupere rapidamente toda a sua anterior energia.
Tanto quanto se conseguiu saber,
há uns tempos furtou uma carteira a uma senhora mas teve azar. Bons cidadãos,
que estavam próximo, conseguiram deitar-lhe a mão e deram-lhe um enxerto a
bem-parecer. Se bem que não se deve utilizar a justiça pelas próprias mãos, diz
quem sabe que só se perderam as que caíram no chão.
No último mês de Maio,
alegadamente teria sido ele que, à hora do almoço, entrou num prédio e
rebentando a porta com um pontapé roubou pequenos objectos não quantificáveis.
Também numa loja da Rua Eduardo
Coelho, num distraio da proprietária, este mesmo energúmeno abriu a caixa
registadora e levou cerca de 30 euros.
Como são quantias pequenas e
obriga a queixa particular, os lesados, para não terem chatices e gastarem mais
do que perderam, ficam-se pelos danos e não apresentam participação à polícia.
Se é certo que, sem queixa formal
a PSP não pode intervir, no entanto, pelas brigadas de intervenção à civil, é
melhor colocar-se o traste sobre vigilância.
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