A loja de pássaros ProPlan, que
faz esquina com a Rua da Gala e frente para a Rua da Louça foi assaltada esta
noite. Segundo Carlos Gomes, o gerente, “levaram-nos 40 euros da caixa e não
mexeram absolutamente em mais nada. Neste caso, o estranho é que foram forçadas
umas barras de protecção de uma janela que apenas tem acesso pelo prédio vizinho. Ora diga-me lá, se a acessão é apenas feita pelos utentes da propriedade seria muito difícil à
polícia investigar quem entrou aqui? Sabe o que me respondeu a PSP? Que é
difícil chegar ao assaltante; que ninguém viu; que não há provas. Já viu isto?
Então andamos nós a trabalhar para uma cambada de vadios entrar impunemente em
nossa casa e levar o que lhe apetece? E não há provas? Não há provas, como?
Diga-me lá, isto não é gozar com a nossa cara? Então eu, que me farto de
trabalhar para andar de cabeça erguida, sou violentado na minha privacidade e
invadido na minha propriedade e a PSP diz-me que não pode fazer nada? Os
polícias andam por aqui, aos pares, até às 19h00. Depois dessa hora isto fica
entregue a si mesmo. Como é que é? Para que servem os impostos que pagamos? A
Polícia de Segurança Pública não quer saber, a Polícia Municipal a mesma coisa.
Estamos mesmo entregues ao Deus dirá! Há pouco tempo partiram-nos um vidro da
montra. Adivinhe quem pagou! Não se soube quem foi. Para que servem as câmaras
de vigilância? Bolas para isto! Era para ir comer umas sardinhas… assim, nem
vou! Fogo! Até uma pessoa perde o apetite!”
LOJA ASSALTADA PELA ENÉSIMA VEZ
Há oito dias, no fim-de-semana, a
Loja Pedrosa, na Rua da Louça foi assaltada… mais uma vez. Já foram tantas que
até o senhor Pedrosa, o proprietário, já deixou de contar. Segundo alguém
ligado e que sabe do que fala, “ainda levaram bastantes artigos de criança. Foi
quase uma razia. Foi de noite, ninguém se apercebeu. Já viste como isto está a ficar?
Porra, como se não bastassem as poucas vendas e agora ainda temos de levar com
assaltos. Parece que estamos novamente a voltar a 2007-2008, quando isto tudo, por aqui, era
tudo a varrer. O que vai ser de nós?”
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