ADEUS AMIGO!
Encontrei-te, por acaso,
numa rua da cidade,
espalhavas a alegria
num acordeão de saudade;
Convidei-te para tocar
melodias que eu escrevia,
concordaste sem pensar
que eram tristes, de nostalgia;
Nem tu sabes a importância
que me deste ao confiar,
foi o retirar da fragrância
de algo que queria mostrar;
Em breve vais partir, amigo
para terras do Sol distante,
levas saudades contigo
de uma capa de estudante;
Sempre que ouvir tocar
uma balada portuguesa,
vou lembrar-me a chorar
de ti com toda a certeza.
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