Para quem não souber, este
estabelecimento, durante cerca de quatro décadas, foi uma das mais importantes faculdades
de comércio de Coimbra. Aqui, na arte experiencial de comprar e vender, foram
formados a maior parte dos comerciantes actuais da cidade. Na agora cave
inundada em cerca de meio metro de água, quem sabe pelas lágrimas derramadas
pelo seu fundador José dos Santos Coimbra e que apesar de ter falecido em 2000,
mais que certo, em espírito, continuará a olhar para este profundo desrespeito
pela memória, aqui está escrita uma parte da nossa história colectiva.
Em princípio de 2011 todo o
edifício foi adquirido por um comerciante chinês, o Chen. Infelizmente para
ele, as coisas não correram bem e em Janeiro, deste ano, encerrou a loja principal. Segundo me
contou, devolveu o prédio à entidade bancária. Há 8 meses que, diariamente,
quem por lá passa assiste a esta desgraça visual contínua. Uma espécie de coisa
enferma de lepra e que diariamente se nota mais exangue e a cair em postas.
A Câmara Municipal não deveria
contactar a entidade bancária e obrigar a colocar nas montras uns painéis que
se harmonizassem com o ambiente histórico do local? Mas isto será assim tão
difícil de executar?
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