quinta-feira, 1 de agosto de 2013

QUIM BARREIROS NA BAIXA -TAKE 2



 popular cantautor brejeiro do “casamento gay”, Quim Barreiros, depois de por aqui ter andado em 25 de Junho, regressou novamente à Baixa. A todo o custo, rodeado de belas flores que enchiam o meu olhar, o Quim fez crer que voltava pela simpática prosa que escrevi n’O Despertar. Mas eu já sou macaco velho. E a trepador que muito já escalou não ensines a trepar… e não acreditei. Mal conheço o Barreiros, mas, em metáfora, dá para ver que é uma rosa silvestre de picos bem tratados, de um qualquer jardim do Éden, que só subsiste se estiver rodeada de outras rosas de várias cores e bem perfumadas. O mesmo será dizer que a Baixa sendo um paraíso floral, cheio de rosas boas, de odores paradisíacos, é mais que lógico que o gajo veio cá em busca da beleza. E sendo assim, em especulação, e mais que óbvio, já vi tudo: o sujeito vinha em busca da Rosete. Está bem está, Barreiros! Espera sentado! A Rosete, é boa c'mo milho mas é minha, não é para o teu dente! Desculpa lá, meu caro!
Lá ele quis saber se alguém escreveu bem ou mal num qualquer jornal? O Barreiros sabe-a toda! Pudera! Depois, pelo que vi, as rosas deste jardim histórico derretem-se todas perante a sua graça. Fico lixado, caraças! Por que razão é que uns hão-de ter tudo e outros, pobres diabos como eu, não têm quase nada? De quem é a culpa? Da Natureza? De Deus? Se é do Criador, é bom começar a ser mais equitativo e a distribuir o bem pelas aldeias. Acho que ninguém quer um Pai discriminador. Não sei! Acho eu! Se calhar estou para aqui a teorizar e ninguém pensa nisto!

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