O popular cantautor brejeiro do “casamento
gay”, Quim Barreiros, depois de por aqui ter andado em 25 de Junho, regressou
novamente à Baixa. A todo o custo, rodeado de belas flores que enchiam o meu olhar, o Quim fez crer que voltava pela
simpática prosa que escrevi n’O Despertar.
Mas eu já sou macaco velho. E a trepador que muito já escalou não ensines a
trepar… e não acreditei. Mal conheço o Barreiros, mas, em metáfora, dá para ver
que é uma rosa silvestre de picos bem tratados, de um qualquer jardim do Éden, que
só subsiste se estiver rodeada de outras rosas de várias cores e bem perfumadas.
O mesmo será dizer que a Baixa sendo um paraíso floral, cheio de rosas boas, de
odores paradisíacos, é mais que lógico que o gajo
veio cá em busca da beleza. E sendo assim, em especulação, e mais que óbvio, já vi tudo: o sujeito vinha em busca da Rosete. Está bem está,
Barreiros! Espera sentado! A Rosete, é boa c'mo milho mas é minha, não é para o
teu dente! Desculpa lá, meu caro!
Lá ele quis saber se alguém
escreveu bem ou mal num qualquer jornal? O Barreiros sabe-a toda! Pudera! Depois,
pelo que vi, as rosas deste jardim histórico derretem-se todas perante a sua
graça. Fico lixado, caraças! Por que razão é que uns hão-de ter tudo e outros,
pobres diabos como eu, não têm quase nada? De quem é a culpa? Da Natureza? De
Deus? Se é do Criador, é bom começar a ser mais equitativo e a distribuir o bem
pelas aldeias. Acho que ninguém quer um Pai discriminador. Não sei! Acho eu! Se
calhar estou para aqui a teorizar e ninguém pensa nisto!
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