Hoje foi a tomada de posse do novo Presidente
da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Parlamento. Segundo a imprensa, “Os deputados do BE, do PCP e do PEV não
aplaudiram hoje o juramento do novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de
Sousa, que foi saudado com aplausos de pé pelos deputados do PSD, PS, CDS-PP e
pelos convidados. (…) O cumprimento firme e animado entre os dois presidentes,
Cavaco e Marcelo, deu origem a uma salva de palmas na sala, que, de pé, saudou,
assim, o novo Chefe de Estado, mas os deputados do BE, PCP e PEV não se
levantaram nem aplaudiram.”
Antes de prosseguir, vou fazer uma ressalva:
em Cavaco Silva, o Presidente da República cessante, dos três mandatos, só
votei no primeiro. Nestas últimas eleições, não votei no hoje empossado Marcelo
Rebelo de Sousa e novo Presidente da República Portuguesa.
Comecemos por chamar os animais pelos nomes:
ressabiados, vingativos, mal-formados, parolos, descorteses, rústicos,
mesquinhos, idiotas e gente de mau perder.
Quer o novo presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa –porque ganhou com brilhantismo o pleito
eleitoral-, quer o que deixou de exercer o cargo, Cavaco Silva, goste-se ou não
deles, ambos merecem o respeito de todos os portugueses. Foram eleitos pela
maioria de votantes que os elegeram. Se estamos em democracia –porque parece-me
que estamos-, ainda que possamos discutir o gosto da maioria, a bem de um
sistema consagrado constitucionalmente, temos de aceitar a decisão de
superioridade.
Quando os deputados da Nação, eleitos
em representação popular, não respeitam a vontade popular podemos questionar: o
que fazem no hemiciclo? Representam-se a si mesmo? Ao seu grupo parlamentar? Ao
seu partido?
Com franqueza, é tão patético que só me faz
lamentar ter dado, algumas vezes, o meu voto a esta gente. Vão bardamerda! E fico-me por aqui!
Sem comentários:
Enviar um comentário