Há cerca de uma semana, um operário, com uma
máquina, e acompanhado por um provável engenheiro, andou a gravar nas lajes de
pedra branca as iniciais UFC (presumo União de Freguesias de Coimbra) em seis
ruas da Baixa.
Hoje dois operários, sem
orientador, andaram a substituir todas as pedras anteriormente assinaladas. Sem
confirmação –já que me é impossível a comprovação-, junto de uma fonte que
pediu o anonimato, consegui saber que a ordem de substituição veio directamente
do presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado. Alegadamente, alguém, sem autorização e
sem passar cartão ao chefe da edilidade, andou a marcar o terreno alheio sem
estar mandatado para o efeito.
Uma coisa é certa, fosse lá por que razão, a
verdade é que, neste caso, não se pode acusar Machado de inoperante e de não
criar trabalho. É com medidas económicas positivas como esta que, fazendo,
desfazendo, construindo, destruindo, se vai criando mais-valias e se geram
mão-de-obra e circulação de material. Há
um porém: ao lado desta pedra agora removida e substituída por outra na Rua
Eduardo Coelho está uma em mau estado e ninguém ligou. Se dermos uma volta
pelas seis artérias em que houve agora intervenção, constatamos que, em vários
locais, o piso está em mau-estado. Para além das más-línguas, viperinas como a
minha, há qualquer coisa que não bate na pedra certa.
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