PÁGINA DA BAIXA ESPECIAL SOBRE O MERCADO MUNICIPAL D. PEDRO V (2.ª PARTE)

IMAGEM E EDIÇÃO: ALEX RAMOS

LOCUÇÃO E REALIZAÇÃO: LUÍS FERNANDES

PÁGINA DA BAIXA ESPECIAL (MERCADO D. PEDRO V)

AVALIAÇÃO DO NOSSO PROVEDOR DO LEITOR

PONTOS FORTES DESTE VÍDEO:

-Verificar que os mentores deste trabalho “pro bono”, constituídos por Alex Ramos e Luís Fernandes, dando um pouco do seu tempo, mostram o que se passa na cidade e, tentando preencher uma lacuna, vão fazendo o que podem para trazer ao de cimo o que se passa essencialmente na zona da Baixa. Tal como escrevi na primeira parte, este “documento” visual sobre a discussão em torno da provável requalificação do Mercado Municipal D. Pedro V veio no momento certo. Mostra várias facetas, salienta-se. No anterior filme, aqui, mostra-se o desânimo, a apatia, a falta de fé de alguns dos comerciantes que ali exercem a sua actividade –que, note-se, é extensível e igual ao que se passa no perímetro comercial da Baixa. Já nesta segunda parte é notória a esperança em novos ventos que venham alterar um situacionismo que não se deseja. Como dizem agora e anteriormente, atingiu-se um tal grau de degradação da procura que, seja lá o que for e desde que venha por bem, tudo será bem-vindo para o fazer reanimar. Porque as simpatias devem ser colocadas de lado e relevar o interesse maior da cidade, goste-se ou não de Manuel Machado, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, temos de concordar que, mesmo que este projecto tenha de ser afinado, é um bom plano de requalificação. Não fazer nada é que é criminoso. Por que há uma questão que até agora nunca foi equacionada: quanto custa ao contribuinte manter em funcionamento este mercado municipal? Era bom que aos munícipes, e também os operadores que lá desempenham funções, fosse apresentada a folha Excel, com custos e proveitos para se tomar consciência da sua operacionalidade. É que às vezes –e a começar por mim- todos descarregamos o lado negativo na autarquia mas esquecemos o suporte para manter o que consideramos essencial à nossa convivência social. O Mercado Municipal nunca deve encerrar. Ali está alma do povo de Coimbra, o cordão umbilical de ligação à zona histórica, Alta e Baixa. Por isso mesmo, todos juntos, avancemos para uma solução possível e necessária para melhorar esta popular praça.

-De salientar as declarações de Fátima Andrade, vendedora de peixe no Mercado D. Pedro V, na forma interessada e apaixonada, declarativa e relacional, como sente o seu local de trabalho. Como por exemplo: “venham ao mercado! Temos bons produtos e da melhor qualidade! Quantos mais vendedores melhor! Felizmente que à sexta-feira e ao sábado estamos a ter mais jovens! Requalifique-se!”

-A sugestões dadas ao executivo. Está de ver que estas pessoas devem ser ouvidas. Voltar as costas a quem trabalha todos os dias e sabe quantos grãos de trigo leva um alqueire é um tremendo erro político que, como consequência mínima, leva a uma degradação continuada entre eleitores e eleitos. É preciso ouvir estes trabalhadores.

-A desinteressada e fantástica realização do Márcio Ramos (mais conhecido como Alex nos meios video-gráficos) e a merecer, pelo público, um segundo olhar. Já que não ganha nada, deveria ter um aumento de ordenado para o triplo por parte do director do blogue. Mais que certo, até aposto, este bom colaborador continua a ser vilmente explorado pelo realizador.

PONTOS FRACOS:

-O entrevistador continua a precisar urgentemente de uma professora de comunicação. Está cada vez pior! Então, desta vez, com uma camisola negra, até parece que está de luto! Deus nos livre! Porque é que não arranjam uma gaja boa, de mini-saia e com um bom decote, aberto até ao umbigo?  Subiam logo as audiências e sempre era um prazer visual. Pelo tartamudear constantemente, pelo arrancar de palavras a saca-rolhas, pela imagem anafada e de rústico, pedimos desculpas aos nossos leitores/ouvintes/espectadores. Mudem de canal depressa! Levem este tipo para outro lado! Vá para as vindimas! Sei lá! Em minha opinião, Esta amostra de “pivot” deveria deixar estas aventuras e continuar na escrita ou, se calhar, dedicar-se a cuidar mais da sua vida. Esta aventura não é para ele. A falta de competência é gritante. Mais, está a tirar o lugar a quem sabe fazer. Cada cliente (leitor do blogue) que consegue chegar ao fim do vídeo –que é mais chato que ouvir Paulo Rangel a martelar no sistema judicial na encíclica aos aprendizes de feiticeiro na universidade de verão, do PSD- e gramar o emplastro de amostra de jornalista, deveria ter direito a um almoço no reputado restaurante “Giro”, na Rua das Azeiteiras.

-Tal como na primeira parte, repito: vale a pena perguntar onde pára a oposição. Quando foi a última vez que os vereadores e deputados foram ao Mercado Municipal e falaram com os operadores?

-Para haver equilíbrio de partes, era bom ter ouvido alguém da Câmara Municipal de Coimbra mas, como já vem sendo hábito –por que, sobretudo, institucionalmente um blogue não é considerado um órgão de informação-, apesar de se ter tentado, tal intenção não foi conseguida. Quem sabe no futuro?


VÍDEOS RELACIONADOS

"Página da Baixa especial  (1.ª parte)"
"Página da Baixa (VII)"
"Página da Baixa (VI)"
"Página da Baixa" (V)"
 "A Página da Baixa (IV)"
"A Página da Baixa (III)"
"A Página da Baixa (II)"
"A Página da Baixa (I)"