quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A PÁGINA DA BAIXA (IX)





IMAGEM E EDIÇÃO: ALEX RAMOS
LOCUÇÃO E REALIZAÇÃO: LUÍS FERNANDES


PÁGINA DA BAIXA ESPECIAL 


AVALIAÇÃO DO NOSSO PROVEDOR DO LEITOR


PONTOS FORTES DESTE VÍDEO:

-Mais uma vez se mostra que os mentores deste trabalho “pro bono”, constituídos por Alex Ramos e Luís Fernandes, dando muito do seu tempo, levam até si, leitor, um pouco do que se passa na zona histórica. De certo modo tentando preencher uma lacuna -que é ouvir pessoas interessadas-, vão fazendo o que podem para trazer ao de cimo o que se pensa sobre o presente e o futuro da Baixa. Porque, verdadeiramente, só quem está com as mãos na massa sabe o que custa e como fazer um pão.
Tal como ontem os jornais noticiavam, a Câmara Municipal candidatou projectos no valor aproximado de 52 milhões de euros a fundos europeus, no âmbito do programa comunitário Portugal 2020. Uma parte deste investimento, se correr bem, destina-se à reabilitação urbana do centro histórico da cidade –este será, porventura, fulcral e da maior importância, isto se os privados tiverem dinheiro para investir. Sem margem para dúvida, constituirá o motor de arranque de uma área adormecida e em estado comatoso. Com mais ou menos discussão, outras obras –como a linha de eléctricos entre a Rua da Alegria e a Rotunda das Lages, por exemplo- estão previstas. Se, numa escala de necessidade, são as mais importantes, isso caberá sempre a quem opinar e fundamentar. Uma coisa é certa, a bem do futuro de todos e para que a esperança não morra de tédio, é preciso avançar com a revitalização desta zona comercial e habitacional –as duas deverão caminhar de mãos dadas.

-De salientar as declarações de Arménio Pratas, comerciante e cidadão interessado nas questões políticas que possam levar à alteração do marasmo a que foi condenada a Baixa, sobretudo, na última década. Sempre desenvoltas e sem pejo em dizer abertamente o que lhe vai na alma, Arménio esteve igual a si mesmo e como sempre nos habituou. Assim a maioria dos comerciantes, como ele, dissesse o que pensa. O problema é que não é assim.
-A sugestões dadas ao executivo. Mais uma vez se constata que estas pessoas, como o Pratas, devem ser ouvidas. Não aproveitar as suas ideias, o seu saber, é crime de lesa-cidade. Voltar as costas a quem trabalha todos os dias e sabe quantos grãos de trigo leva um alqueire é um tremendo erro político que, como consequência mínima, leva a uma degradação continuada entre eleitores e eleitos. Abra-se o Salão Nobre para discutir a Baixa e o seu futuro, porra!

-A desinteressada e fantástica realização do Márcio Ramos (mais conhecido como Alex nos meios video-gráficos) e a merecer, pelo público, um segundo olhar. Já que não ganha nada, deveria ter um aumento de ordenado para cinco vezes mais por parte do director do blogue. Mais que certo, até aposto, este bom colaborador continua a ser vilmente explorado pelo realizador.

PONTOS FRACOS:

-O entrevistador continua a precisar urgentemente de uma professora de comunicação. Está cada vez pior! Então, desta vez, com um penteado à “toninho”, Deus nos livre! Porque é que não arranjam uma gaja boa, de mini-saia e com um bom decote, aberto até ao umbigo?  Subiam logo as audiências e sempre era um prazer visual. Pelo tartamudear constantemente, pelo arrancar de palavras a saca-rolhas, pela imagem anafada e de rústico, pedimos desculpas aos nossos leitores/ouvintes/espectadores. Mudem de canal depressa! Levem este tipo para outro lado! Vá contar votantes indecisos para uma mesa de voto nas próximas eleições. Sei lá! Em minha opinião, Esta amostra de “pivot” deveria deixar estas aventuras e continuar na escrita ou, se calhar, dedicar-se a cuidar mais da sua vida. Esta aventura não é para ele. A falta de competência é gritante. Mais, está a tirar o lugar a quem sabe fazer. Cada cliente (leitor do blogue) que consegue chegar ao fim do vídeo –que é mais chato que ouvir o debate entre Costa e Passos Coelho nas televisões generalistas - e gramar o emplastro de amostra de jornalista, deveria ter direito a um almoço na reputada tasca típica “A Toca do Gato”, nas Escadas do Gato.

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