Não se sabe se Cristo, quando morto
pelos Romanos e pregado na cruz, teria ou não a ver com isto. Mas que é estranho é. Lá isso é! A notícia vem plasmada no Diário de Notícias: “A Direção-Geral do Património Cultural iniciou hoje um processo para
desclassificar a capela-mor inacabada da Igreja de São Domingos, em Coimbra,
monumento nacional cujo espaço está ocupado por lojas de um centro comercial.” -Há cerca de 33 anos, acrescento.
Não se contesta a verdade dos
factos. Confessamos os nossos pecados arrolados na acusação. O que invocamos em
nossa defesa, perante a imputação e subsequente desclassificação da
Direcção-Geral do Património Cultural, é que estamos perante uma decisão que,
pelos anos passados, já deveria ter prescrito e, como prémio de longevidade,
manter-se assim “ad eternum”. Com
sinceridade, esta iniciativa não lembra ao diabo e muito menos ao Judas, o tal
que encravou o Mestre da igreja Católica, Apostólica Romana.
No mínimo, este processo de desclassificação
é irónico. Tendo em conta a recente classificação da Rua da Sofia como
Património Mundial da Unesco, vir arrolar este caso agora, parece intentona de
alguém que não vai à bola com a cidade dos estudantes.
Por outro lado, poderemos
perguntar: então e são precisos 30 anos para chegar a esta conclusão? Bom, nada
se estranha nesta Nação coxinha e com gente que, sem ofensa, parece atrasada... no tempo.
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