(IMAGEM DA WEB)
(Retirado do Facebook, da página da PSP)
“APREENSÃO DE PLANTAS CANNABIS”
No dia 17 de outubro de 2013, pelas 11H20, esta PSP foi informada, de que na zona da Sé Velha- Coimbra, num imóvel alugado a estudantes universitários, se encontrava um residente, que se dedica ao cultivo de plantas de Haxixe.
Face à informação, elementos desta Policia deslocaram-se ao local, para verificar a veracidade dos factos. No local foi contactado o proprietário do referido imóvel, tendo o mesmo facilitado o acesso à residência. Já no interior os agentes verificaram, que na entrada se encontravam 3 plantas, que os mesmos identificaram como podendo ser “Cannabis”, questionado sobre a existência das mesmas, o mesmo afirmou que as referidas plantas, eram propriedade de um inquilino, estudante.
As referidas plantas foram apreendidas."
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O meu comentário sobre este assunto e apresentado em resposta:
Companheiro “P’lo Comando da PSP”, pelo que vou escrever, vou borrar a pintura
toda. Em minha opinião esta acção policial é um absurdo e digno de uma Estado
de ficção. Saliento que não atribuo culpas aos agentes da PSP, que se limitam a
cumprir a lei –dizia Cícero que “ Lei é a
mãe de todas as virtudes”. Já agora convém explicar o significado de “virtude”, que é uma propensão, uma
inclinação, para a prática do bem.
Então depois de conceituar Lei e Virtude já podemos avaliar se, aparentemente partindo de uma
chamada anónima –o paradigma da cobardia e um procedimento tão condenável no
Estado Novo por estes políticos hodiernos-, cumprindo uma lei sem virtude, que não visa a formação pública
mas uma moral hipócrita para entreter as massas, estará correcto utilizar uma
viatura policial, 3 agentes da autoridade e o Ministério Público e mais uma
série de perdas de tempo para o respectivo processo de inquérito? Tudo isto por
três plantas de Cannabis. Repito: três plantas de Cannabis! Repare que a
imprensa diária refere constantemente a falta de meios da PSP para fazer face
ao crime “organizado”, como assaltos a particulares e à propriedade.
Pode até o amigo “p´lo Comando da PSP” pensar que sou um patrocinador
acérrimo da liberalização das drogas leves, nada disso. O que defendo é que, a
bem da sociedade, é urgente levantar este véu de moral duvidosa e, em
ponderação séria, avaliar os danos. Sobretudo sobre a acção dos políticos que
nos têm governado nas últimas décadas e que, pela via legislativa, fazem uso em
proveito próprio para atingir fins eleitoralistas, e pior, para manipular um
povo estúpido e ignorante que não vislumbra o Sol através da peneira. Repare o amigo o que se tem feito nas duas
últimas décadas, como, por exemplo, a liberalização do aborto, que, a meu ver,
é uma das medidas mais prejudiciais à comunidade. E, sem peias, avançou-se para
a liberalização, mesmo sabendo os efeitos nefastos que, juntamente com outros
agravos, estão a causar a decrescência colectiva de um povo de nove séculos.
Pode até pensar o amigo “p´lo
Comando da PSP” que defendo uma clareza legislativa para esta questão por ser consumidor,
nada de mais errado. Nunca ensaiei nem consumi –mas não hei-de morrer estúpido,
um dia destes, não sei quando, irei experimentar.
Em suma, meu caro, é uma tristeza
constatar uma acção destas. Quando se pratica uma lei iníqua, injusta, que não
procura alcançar um equilíbrio entre o bem
e o mal, o resultado pode ser
simplesmente catastrófico, gerando cidadãos desequilibrados –sem capacidade de
os distinguir- desajustados de uma sociedade harmónica e, contrariamente ao bem virtude, propensos ao conflito, à
anarquia, e ao crime.
Desculpe este desabafo. Muito
obrigado.
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