quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

BAIXA: MAIS DUAS LOJAS NA MIRA DOS LARÁPIOS

 

(Imagens de arquivo)


Esta noite, no frio da madrugada, mais duas lojas foram escolhidas pelas cabecinhas pensantes dos amigos do alheio.

Uma delas foi a Alexibel, um estabelecimento de venda de roupa interior para homem e senhora onde o pijama é rei, no antigo espaço dos irmãos Costa, na Rua do Corvo.

Segundo Alexandre Pinto, dono do espaço comercial, “partiram um dos vidros das portas principais e, num completo à vontade, revolveram tudo, abrindo caixas e mais caixas, e levaram o que bem entenderam. Ainda estou a fazer o balanço do que levaram, mas sei que foram largas centenas de euros. Só o vidro da porta importou em 125.00 euros.”

Diz ainda Alexandre que logo de manhã, fez por aí umas investigações particulares e, ao que parece, já sabe quem foi. É pessoal que anda por aí, sem eira nem beira. Teria sido uma rapariga e dois rapazes. Para cúmulo, exaspera-se o empresário, a rapariga andou a tentar vender os artigos na rua. E, pelos vistos, até vendeu um a uma senhora. Não deve ser difícil à polícia chegar aos autores.

O comerciante não tem seguro contra roubos. A ocorrência foi participada à PSP.


APROXIMA-SE A PASSAGEM DE ANO


Como nem só de roupa contra o frio se alimentam meliantes, alegadamente, os mesmos energúmenos, esta mesma madrugada, por arrombamento, assaltaram também a Mercearia Portuguesa, a funcionar na antiga frutaria do Arcindo, que faz gaveto para a Rua das Padeiras e Rua da Gala.

Por se encontrar encerrado, não foi possível falar com Fávio Teixeira, o operador, porventura, também incluído e sacrificado na lista dos que pouco se importam com quem trabalha arduamente para ganhar a vida.


A PSP? VIRAM POR AÍ ALGUM AGENTE?


Como é público, há cerca de dois meses foi escrita uma Carta Aberta ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Dr. José Manuel Silva, na subsequência de vários assaltos contra o património, a relembrar este autarca da necessidade de interceder junto do Comando Distrital da PSP para que esta força policial passe a incluir policiamento a pé. Uns meses antes também tinha entrado na Câmara Municipal de Coimbra um Abaixo-assinado com várias dezenas de subscritores a denunciarem a insegurança pública.

É certo que nos primeiros dias, enquanto durou o efeito espiritual das petições, foram avistados alguns agentes por aqui, mas, tal como já estamos habituados de épocas anteriores, assim que o nevoeiro insurgente se dissipou, da mesma forma, os cívicos também se tornaram invisíveis.

É certo que, para acalmar os ânimos, sempre restam as câmaras de video-vigilãncia, mas, mesmo que os arrombadores sejam presos, quem responde pelos danos causados?

Numa altura destas, em que a vulnerabilidade económica é sistémica, a segurança pública não deveria ser uma preocupação maior por parte das autoridades?




Sem comentários: