Jornal da Mealhada (edição de 8 de Dezembro)
POSITIVO
Com uma capa que, sobretudo na apresentação e policromia, não difere muito das edições anteriores – apetece chamar à colação o anúncio da Ferrero Rocher e dizer: “Ambrósio, apetece-me algo diferente…” - salva-se a miscelânea de cores vivas para chamar a atenção do leitor, para que o leve consigo no aconchego do lar.
Quanto ao interior do caderno, não está mal. Diversificado, com vários temas de actualidade no concelho, parece-me uma publicação interessante. Com um suplemento sobre o Natal de cinco páginas, em que são retratadas algumas empresas do concelho sobre o mesmo tema, enriquece ainda mais esta tiragem.
MENOS BOM
Como já referi algumas dezenas de vezes (e irei continuar até me cansar), continua a fazer falta a inclusão de comentadores políticos-partidários que, através do seu olhar crítico, que nos falem da actualidade, no que tivemos, no que temos e no que se imagina que vamos ter no concelho.
Nesta quadra natalícia, onde a pobreza nesta altura toca sempre com mais força o coração dos leitores, faltam histórias de pessoas que superaram a pobreza e outras narrativas sobre famílias que vivem menos bem, com carências diversas.
É uma altura óptima para cativar futuros assinantes, com um concurso de contos de Natal, com um ou vários prémios de consolação.
Por outro lado, este Dezembro de Natal é o tempo de safra - cuja sementeira foi feita durante o ano -, de uma boa colheita de publicidade para os órgãos de comunicação social, em papel e digital. É nesta altura que as empresas, as juntas de freguesia do concelho, a Câmara Municipal estão de coração mole e mais receptivo a colocarem no jornal uma mensagem aos seus funcionários e clientes, aos fregueses e aos munícipes.
Ora, a meu ver, as duas edições do Jornal da Mealhada (JM) a saírem neste Dezembro deveriam trazer, cada uma delas, um encastrado de várias páginas com publicidade.
Por que não é assim? Porque é que o JM nos parece um título sem ambição? Quem se sentir legitimado para o efeito que responda.
De 0 a 20, atribuo a esta edição 14,5 valores.
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