O CAUTELEIRO CEGO
Sou o cauteleiro Valdemar
com poiso na
rua larga,
vendo a sorte
grande em fracções,
esquecendo as
minhas aflições,
dou a
esperança a quem joga;
Vejo o mundo numa só cor
com um
sorriso nos lábios,
prego a todos
o meu amor,
falo com
Deus, Nosso Senhor,
para nos dar
felicidade.
Deus diz... para eu ser feliz,
foi o que eu fiz,
e nada mais!
Dizem que sou pobre cego,
por não enxergar
a luz,
tenho pena,
não o nego,
não faço
disso uma cruz,
nem às
costas a carrego;
Tenho uma enorme intuição,
e sou capaz
de adivinhar
quantas pedras
tem o chão,
quantos peixes
tem o mar,
mas eu não
quero!
Leia aqui a história de Valdemar:
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