Fui surpreendido hoje pelo anúncio da morte do
José Joaquim Pascoal num dos vários murais da necrologia espalhados pela Baixa.
Com 58 anos, e pelo seu tom rosado das maçãs do rosto, parecia vender saúde. Quis o
destino escolhê-lo na roleta russa da morte e, tanto quanto logrei saber, um
ataque cardíaco fulminante levou-o do nosso meio. Foi hoje, cerca das 17h00, a
enterrar no cemitério de Vila Nova, Miranda do Corvo.
O Pascoal era funcionário da Câmara Municipal de Coimbra.
Embora não tivesse com ele um relacionamento pessoal muito íntimo,
tratávamo-nos com cordialidade. Frequentámos a mesma escola comercial no ensino
nocturno, nos idos anos de 1970, e nas últimas décadas fomos vizinhos na zona de
Assafarge. Era um homem algo introvertido, mas a raiar a simpatia e muito assertivo.
Ficam aqui estas singelas palavras para um
nosso colega e amigo que por cá andou, pela Baixa, e partiu sem avisar. Para a
família enlutada, para a esposa e filhos, nesta hora de grande sofrimento, em
nome de todos –se posso escrever assim-, dos seus colegas, dos seus muitos
amigos, os nossos sentidos pêsames. Até sempre, Pascoal.
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