(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
Anónimo deixou um novo comentário na
sua mensagem "O ESTADO EXTERMINADOR":
Meu caro Luís. Numa coisa não estou de acordo consigo. O cidadão (ainda) tem formas de reivindicar os seus direitos. Pessoalmente, gosto muito de uma coisa chamada Provedor de Justiça. Experimente. Pode ser que resulte. Comigo já resultou!
Um abraço!
Meu caro Luís. Numa coisa não estou de acordo consigo. O cidadão (ainda) tem formas de reivindicar os seus direitos. Pessoalmente, gosto muito de uma coisa chamada Provedor de Justiça. Experimente. Pode ser que resulte. Comigo já resultou!
Um abraço!
RESPOSTA DO EDITOR
Começo por lhe agradecer o comentário e também
a sugestão. Gostaria de lhe dizer que amiúde vezes recorro ao Provedor de
Justiça para, sobre a sua apreciação equidistante e sobre o que considero
ilegítimo ou ilegal, pedir a sua intervenção. Na maioria dos casos –e já foram
vários- a sua interferência foi eficaz. Lembro aqui um caso passado há cerca de um ano e pouco.
Embora não o referisse no texto,
gostaria de o tranquilizar dizendo-lhe que este meu caso também seguiu para
apreciação do Provedor através de participação online. Não o fiz a pensar em
reaver a verba cobrada pela Autoridade Tributária e por mim considerada abusiva.
Fi-lo sobretudo por entender que o procedimento está errado e, para além de
enriquecer sem causa o demandante, é preciso abreviar caminho e respeitar o
cidadão. Ora, como sabemos todos, se nos calarmos tudo continua igual. Tal como
neste caso, estou convencido que na maioria das vezes os próprios funcionários
dos serviços de finanças, tão embrenhados que estão em cumprir a lei quase
cegamente, nem se apercebem que estão a calcar direitos e garantias dos
contribuintes. É sempre com este sentido, na esperança de que consiga sensibilizar, que escrevo. Esta crónica segue também esse azimute.
Espero sinceramente que este tempo sem
classificação nos valores, que arrasta a nossa felicidade e varre a nossa
sociedade hodierna, como vento de suão que sopra e depois acalma, desapareça e nos
traga a paz necessária e um outro olhar mais positivo e menos degradado entre o
Estado e o cidadão, ou vice-versa. Porque os governos que passaram já não
interessam, agora a solução está nas políticas deste executivo e dos que hão-de
vir. E sobretudo na nossa forma de aceitar ou não as suas decisões sem
recalcitrar, enquanto sujeitos a quem essas mesmas medidas podem causar
sofrimento e desgraça. Uma coisa tenho a certeza: vão mesmo ter de mudar, caso
permaneçam no mesmo limbo não sei o que pode acontecer. O cidadão comum está a viver
na “red line”. Era bom que quem detém
o poder se apercebesse que está em cima de um barril de pólvora.
Muito obrigado.
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