(imagem retirada da página do Facebook, da PSP de Coimbra)
Segundo a imprensa local de hoje, a PSP,
representada por seis agentes, estará até amanhã junto ao Departamento de
Física da Universidade de Coimbra para tocar os novos caloiros para questões
emergentes, sobretudo que têm a ver com segurança.
Concordo com estas acções de
sensibilização, Porém, a meu ver, não se deviam ficar apenas pela "auto-protecção e segurança". Como
as palavras indicam, pelo menos a primeira (auto-protecção) são intrínsecas ao
indivíduo, logo indutivas, reflexivas, à salvação de cada um. Não quero dizer
com isto que os jovens estudantes não devam ser sensibilizados e orientados
para a defesa dos bens e preservação da sua integridade física, mas é pouco! É certo
que até falam do álcool, mas continua a ficar aquém! É preciso, acima de tudo,
sensibilizar para o extrínseco, para o que os rodeia e que têm de respeitar. Ou
seja, para a preservação do património. E, nos últimos anos, o desrespeito por
bens patrimoniais na cidade, históricos ou não, continua e a serem muito maltratados.
Não quero dizer com isto que esteja a generalizar. Afirmo somente que estas
jornadas deveriam incluir a formação para a cidadania que, como se sabe, é
muito mais.
E ainda escrevo mais: a própria
Universidade, através da Reitoria, deveria envolver-se conjuntamente nestes
trabalhos de sensibilização geral. Lembro que esta iniciativa partiu da PSP e
foi bem acolhida pela Associação Académica de Coimbra
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