segunda-feira, 15 de setembro de 2014

MEDIDAS QUE NINGUÉM ENTENDE

(Imagem da Web)



“A nova escola primária de Monsanto foi inaugurada há cerca de três meses. Funcionou apenas uma semana, e já não vai voltar a abrir. O Ministério da Educação diz que a escola encerra porque só tem 11 alunos. A autarquia responde com a existência de mais 18 crianças matriculadas no jardim-de-infância e com os 100 mil euros investidos já este ano na requalificação do edifício. Só que a decisão está tomada e a partir de agora, aprender a ler vai implicar uma viagem diária de cerca de 50 quilómetros.” - VEJA O VÍDEO, Clicando em cima deste endereço: http://vmais.rr.sapo.pt/default.aspx?fil=761480&rdt=1#sthash.54v6j4kY.dpuf


É perante decisões como estas que interrogo se os burocratas sentados nas cadeiras de repartições em Lisboa saberão alguma coisa do que se passa no interior de Portugal. Não sou seguidor de que se deve manter abertos serviços cujos custos exacerbados não tenham retorno para o futuro das populações. Já é diferente quando os cortes incidem nas estruturas do desenvolvimento da Nação, como é o caso da educação (escolas), da saúde, (postos médicos), da justiça (tribunais) e transportes (comboios). Fazer alterações nestes serviços é o mesmo que revolver um doente acamado e já muito debilitado. Qualquer pequena mexida em uma daquelas premissas pode ser a gota de água que faz entornar o copo já cheio pelas frustrações de quem vive nestes lugares levemente isolados e fora das grandes cidades e, pela falta de apoios que visem a sua sedentarização, se sente discriminado diariamente. Por outro lado, para os autarcas que por todos os meios, e muito bem, tentam capitalizar residentes para estas terras do inferno e evitar o seu desaparecimento, estas decisões incompreensíveis do Governo são simplesmente uma trapalhada política. Por que se a questão é entre o Deve e o Haver podemos perguntar o que pesa mais? É a manutenção de um professor ou o custo com transportes escolares?
É certo que esta gente vai pagar tudo com juros nas urnas, mas isso é o bastante? E o prejuízo que estão a causar na destruição do País?

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