(Imagem da Web)
“A nova escola primária de
Monsanto foi inaugurada há cerca de três meses. Funcionou apenas uma semana, e
já não vai voltar a abrir. O Ministério da Educação diz que a escola encerra
porque só tem 11 alunos. A autarquia responde com a existência de mais 18 crianças
matriculadas no jardim-de-infância e com os 100 mil euros investidos já este
ano na requalificação do edifício. Só que a decisão está tomada e a partir de
agora, aprender a ler vai implicar uma viagem diária de cerca de 50
quilómetros.” - VEJA O VÍDEO, Clicando em cima deste endereço: http://vmais.rr.sapo.pt/default.aspx?fil=761480&rdt=1#sthash.54v6j4kY.dpuf
É perante decisões como estas que interrogo se
os burocratas sentados nas cadeiras de repartições em Lisboa saberão alguma
coisa do que se passa no interior de Portugal. Não sou seguidor de que se deve
manter abertos serviços cujos custos exacerbados não tenham retorno para o
futuro das populações. Já é diferente quando os cortes incidem nas estruturas
do desenvolvimento da Nação, como é o caso da educação (escolas), da saúde,
(postos médicos), da justiça (tribunais) e transportes (comboios). Fazer
alterações nestes serviços é o mesmo que revolver um doente acamado e já muito
debilitado. Qualquer pequena mexida em uma daquelas premissas pode ser a gota
de água que faz entornar o copo já cheio pelas frustrações de quem vive nestes
lugares levemente isolados e fora das grandes cidades e, pela falta de apoios
que visem a sua sedentarização, se sente discriminado diariamente. Por outro
lado, para os autarcas que por todos os meios, e muito bem, tentam capitalizar
residentes para estas terras do inferno e evitar o seu desaparecimento, estas
decisões incompreensíveis do Governo são simplesmente uma trapalhada política. Por
que se a questão é entre o Deve e o Haver podemos perguntar o que pesa mais?
É a manutenção de um professor ou o custo com transportes escolares?
É certo que esta gente vai pagar tudo com juros nas urnas, mas isso é o bastante? E o prejuízo que estão a causar na destruição do País?
É certo que esta gente vai pagar tudo com juros nas urnas, mas isso é o bastante? E o prejuízo que estão a causar na destruição do País?
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