SuperFebras deixou
um novo comentário na sua mensagem "AFINAL
QUEM É QUE CHUTA OS MEIRELES PARA CANTO?":
Amigo:
Quando um agente não tem capacidade de actuar consoante a sua intelectualilade e humanismo e age cegamente a ordens vociferadas, estamos perante a prova que estas forças servem os magnos e suas corporações.
Apesar de em maioria ser o Zezinho a pagar a factura dos seus ordenados e subidas eméritas de suas carreiras baseadas (haja padrinhos, cunhas ou patuscadas) quase ordinariamente nos anos de serviço e não na distinção do saber -ou predicado laboral-, é mais que evidente que brutalmente exercerão, acções contra nós e em defesa dos que estão no poleiro -e de maneira alguma querem o putrificado e viciado galinheiro vasculhado.
Conheço o duo artístico de que nos fala. Não pessoalmente, mas há muitos anos que vão passando pelos ecrãs, graças à sua aptidão artesanal e dom artístico, tanto das nossas televisões como os dos nossos monitores de computador.
Certamente, a primeira vez que os vi foi, há vários anos, num grande documentário de vários episódios apresentado pela Globo TV Internacional e que estudava a historia do nosso cavaquinho -aqui, no Canadá, ukalele- e seu desenvolvimento como instrumento e envolvimento na musica de vários povos mundo fora. Neste programa televisivo conheci o pequerrucho. Ainda ao colo do pai, fiquei a saber que já estudava violino.
Saiba caro amigo, não é o Sr. Meireles que me preocupa -pois tal como um bom lavrador sabe quando mete os bois ao carro e qual é a besta que mais depressa se espanta também ele se saberá defender das investidas dessas feras e, pelo que conheço dele, tem calibre de quem pega a rês pelos cornos- mas o menino. Que pensará ele de nós adultos à sua volta? E das forças policiais?
E do mundo que o rodeia? Digamos que este mundo não será muito maior que a cidade de Coimbra, e que nas suas viagens a outros lugares nunca terá presenciado e sentido a brutalidade da rejeição, uma face tão especial da sua vida que lhe esmurra a alma e a afinidade musical que dentro dela vive.
Não deveria ser nosso dever -dever de todo o conimbricense, até causa política- defender esta criança, esta mais valia para Coimbra?
Não é ela, criança, embaixadora, sem salário, de Coimbra e de conimbricenses, no pais? E estou eu aqui, a seis mil quilómetros, na América do Norte, a escrever sobre ele, no mundo? Ou será grande a perturbação aos assalariados?
Um grande abraço.
Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Bradford,
Ontário
Canadá
P.S. Desculpe ter sido escrito com teclado para Inglês.
P.S. Desculpe ter sido escrito com teclado para Inglês.
Sem comentários:
Enviar um comentário