quinta-feira, 4 de agosto de 2016

UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...




SuperFebras deixou um novo comentário na sua mensagem "AFINAL QUEM É QUE CHUTA OS MEIRELES PARA CANTO?":


Amigo:
Quando um agente não tem capacidade de actuar consoante a sua intelectualilade e humanismo e age cegamente a ordens vociferadas, estamos perante a prova que estas forças servem os magnos e suas corporações.
Apesar de em maioria ser o Zezinho a pagar a factura dos seus ordenados e subidas eméritas de suas carreiras baseadas (haja padrinhos, cunhas ou patuscadas) quase ordinariamente nos anos de serviço e não na distinção do saber -ou predicado laboral-, é mais que evidente que brutalmente exercerão, acções contra nós e em defesa dos que estão no poleiro -e de maneira alguma querem o putrificado e viciado galinheiro vasculhado.
Conheço o duo artístico de que nos fala. Não pessoalmente, mas há muitos anos que vão passando pelos ecrãs, graças à sua aptidão artesanal e dom artístico, tanto das nossas televisões como os dos nossos monitores de computador.
Certamente, a primeira vez que os vi foi, há vários anos, num grande documentário de vários episódios apresentado pela Globo TV Internacional e que estudava a historia do nosso cavaquinho -aqui, no Canadá, ukalele- e seu desenvolvimento como instrumento e envolvimento na musica de vários povos mundo fora. Neste programa televisivo conheci o pequerrucho. Ainda ao colo do pai, fiquei a saber que já estudava violino.
Saiba caro amigo, não é o Sr. Meireles que me preocupa -pois tal como um bom lavrador sabe quando mete os bois ao carro e qual é a besta que mais depressa se espanta também ele se saberá defender das investidas dessas feras e, pelo que conheço dele, tem calibre de quem pega a rês pelos cornos- mas o menino. Que pensará ele de nós adultos à sua volta? E das forças policiais?
E do mundo que o rodeia? Digamos que este mundo não será muito maior que a cidade de Coimbra, e que nas suas viagens a outros lugares nunca terá presenciado e sentido a brutalidade da rejeição, uma face tão especial da sua vida que lhe esmurra a alma e a afinidade musical que dentro dela vive.
Não deveria ser nosso dever -dever de todo o conimbricense, até causa política- defender esta criança, esta mais valia para Coimbra?
Não é ela, criança, embaixadora, sem salário, de Coimbra e de conimbricenses, no pais? E estou eu aqui, a seis mil quilómetros, na América do Norte, a escrever sobre ele, no mundo? Ou será grande a perturbação aos assalariados?


Um grande abraço.

Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Bradford, Ontário
Canadá

P.S. Desculpe ter sido escrito com teclado para Inglês.

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