sábado, 13 de agosto de 2016

ESFAQUEAMENTO NA BAIXA: ARGUIDO EM LIBERDADE AGUARDA JULGAMENTO






Segundo uma fonte ligada ao processo -que pediu o anonimato-, a medida cautelar aplicada pelo juiz de instrução ao arguido Carlos Leonel Cardoso Gonçalves -suspeito de agredir à navalhada um vizinho no Largo da Freiria, na Baixa de Coimbra, foi o de restituição à liberdade com apresentações periódicas num posto policial -não há certeza absoluta de que foi mesmo esta a medida de coacção.
Sendo assim, por conseguinte, quer dizer que, mais que certo, o juiz não considerou o acto como “Homicídio na forma tentada”, ou premeditado, cuja moldura penal implicaria a prisão preventiva até ao julgamento, mas, antes, como “Ofensa à integridade física qualificada”. Isto é, desvalorizando a agressão, por consequência, o arguido aguardará até ao julgamento em liberdade.

E COMO É QUE ESTÁ A VÍTIMA?

Segundo a mãe, Elsa Fernandes, o seu filho, Ricardo Fernandes Alves, depois de intervencionado cirurgicamente, encontra-se nos cuidados intensivos dos HUC, Hospitais da Universidade de Coimbra. Já fora de perigo, saiu do coma induzido, e já teve visitas hoje. “Foi por pouco, senhor Luís. Se fosse um milímetro ao lado tinha-lhe apanhado a jugular, disseram-me os médicos. Contou muito o facto de não ter perdido os sentidos. Deus esteve ao seu lado!”, diz-me Elsa, a progenitora de Ricardo, com lágrimas a escorrer pelo rosto.

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