Segundo
uma fonte ligada ao processo -que pediu o anonimato-, a medida
cautelar aplicada pelo juiz de instrução ao arguido Carlos Leonel
Cardoso Gonçalves -suspeito de agredir à navalhada um vizinho no
Largo da Freiria, na Baixa de Coimbra, foi o de restituição à
liberdade com apresentações periódicas num posto policial -não há
certeza absoluta de que foi mesmo esta a medida de coacção.
Sendo assim, por
conseguinte, quer dizer que, mais que certo, o juiz não considerou o
acto como “Homicídio na forma tentada”, ou premeditado,
cuja moldura penal implicaria a prisão preventiva até ao
julgamento, mas, antes, como “Ofensa à integridade física
qualificada”. Isto é, desvalorizando a agressão, por
consequência, o arguido aguardará até ao julgamento em liberdade.
E COMO É QUE ESTÁ A
VÍTIMA?
Segundo
a mãe, Elsa Fernandes, o seu filho, Ricardo Fernandes Alves, depois
de intervencionado cirurgicamente, encontra-se nos cuidados
intensivos dos HUC, Hospitais da Universidade de Coimbra. Já fora de
perigo, saiu do coma induzido, e já teve visitas hoje. “Foi por
pouco, senhor Luís. Se fosse um milímetro ao lado tinha-lhe
apanhado a jugular, disseram-me os médicos. Contou muito o facto de
não ter perdido os sentidos. Deus esteve ao seu lado!”, diz-me
Elsa, a progenitora de Ricardo, com lágrimas a escorrer pelo rosto.
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