João José Horta Nobre deixou um novo
comentário na sua mensagem "O GOVERNO QUE MORREU DEIXA MUITA SAUDADE. LÁ
ISSO ...":
É isso, deixe lá estar que o governo do Costa das índias vai fazer melhor.
A partir de agora vai acabar a austeridade porque o Costa das Índias vai estalar os dedos, faz umas magias hindus (apimentadas com caril...) e vão cair pães e ferraris do céu.
Continuem sempre a acreditar nestes vigaristas e bandidos da "democracia", que esse é que é o caminho.
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RESPOSTA DO EDITOR
Começo por lhe agradecer ter comentado o post acima referenciado. Em seguida,
reitero-lhe que me denomino liberal, independente e sem partido –a tê-lo será a
Nação das 5 quinas. Sendo mais objectivo, sou social-democrata, no sentido de
que defendo a livre concorrência e a iniciativa privada. Sou partidário do
sistema capitalista enquanto e desde que o Estado seja um regulador económico justo,
a impedir os abusos do mais forte, a promover a justiça social, fomentando a redistribuição da riqueza, e a desenvolver o bem-estar no interesse geral dos
cidadãos.
Continuando, pelo facto de me considerar
liberal e social democrata, não sou estúpido –ou, no melhor, tenho dias-, nem
masoquista. Pelos jornais e ao longo de quatro anos, acompanhei de perto o
trajecto deste governo de Passos Coelho caído recentemente na Assembleia da
República e fui formando opinião. Não votei nele nas eleições de 2011 nem
nestas de 2015 –a mim não me enganou. Em nome de uma austeridade destruiu a
vida a milhares de portugueses, alguns deles levando-os ao suicídio –tive dois
amigos que por motivos de saúde e financeiros desistiram da vida. Foi um
excelente governo para os grandes grupos económicos. Para alguns grandes
capitalistas foi óptimo nas privatizações, ao entregar de mão-beijada grandes
empresas que fazem parte da nossa identidade. Que mais-valias retornou para a
economia pública e social essas transmissões? Como exemplo, atentemos na alienação da EDP aos
chineses.
Foi uma maravilha para os amigos, compadres e
prosélitos –veja o escândalo das 100 nomeações de 15 de Novembro, último, em
que esta gentalha sem vergonha, defendida por muitos portugueses que votaram
neles, vão ao despudor de nomear assessores e adjuntos para o novo Primeiro-ministro (António Costa), sabendo-se que sendo um cargo de elevada
confiança, pela tradição, é da escolha restrita do novo ocupante ministerial que vai tomar a
pasta. É certo que estes cargos deveriam ser de continuidade e englobados na função pública, mas
não foi com esta preocupação que estas nomeações se fizeram. Espero sinceramente que estes indignos actos administrativos sejam passíveis de serem tornados nulos. Veja-se a vergonha
da promessa de devolução do IRS.
Se o governo de Passos foi tão
bom para a economia nacional, macro e micro, onde estão os resultados? Na macro
passou de uma dívida pública de cerca de 99 por cento, em 2011, para mais de 130
por cento nos nossos dias. As falências das famílias e das médias, pequenas e
pequeníssimas empresas mostram como está o tecido social e empresarial.
Nestas últimas eleições também não votei no
PS. No entanto, depois da queda do executivo de Passos e tendo em conta a
subsequente redacção constitucional, é de direito, e legítimo –contrariando a
lengalenga, o ronronar e o blasfemar de Passos e Portas, que não sabem perder-
que o governo de António Costa, apoiado pela esquerda, seja empossado -aliás,
como já tanto se escreveu, o Presidente da República sai muito mal desta
indigitação por demorar tanto tempo. Logo a seguir ao chumbo deveria ter
chamado Costa para formar governo.
Respondendo agora directamente à sua questão,
tenho para mim que se deve conceder um tempo para ver o que este governo é
capaz. Partir logo da desconfiança é, acima de tudo, intelectualmente
desonesto. Num apriorismo bacoco, bem ao jeito do Velho do Restelo, de Camões, é
destrutivo e até lesivo dos interesses nacionais.
Para terminar, ainda vou mais longe, sem
querer constituir demérito para António Costa, para fazer melhor do que a
coligação PàF, do duo Passos-Portas, qualquer governo, de direita, de centro e
de esquerda, fará sempre melhor.
Cá do meu cantinho, para bem de todos os
portugueses, estou a torcer para que tudo dê certo. (Politicamente) morram o Passos
e o Portas! Viva António Costa e o seu apoio parlamentar!
1 comentário:
O Costa das Índias pertence ao Clube Bilderberg:
http://www.ionline.pt/266597#close
Isso diz tudo...
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