Estão a ser substituídos os mastros das bandeiras
da Monarquia e da República ao lado do Panteão Nacional, Igreja de Santa Cruz,
e em frente ao nosso mais antigo café da cidade em actividade e com o mesmo
nome da igreja onde repousam os restos mortais dos nossos primeiros reis de
Portugal.
Sem ter informação completa, o que se sabe é
que vão ser trocadas as bases incrustadas na calçada, por outras mais robustas,
e onde encaixam os mastros. A motivação que deu origem a estas obras não se
conseguiu saber. Se o tamanho é tudo, isto é, se para um rei (Dom Afonso
Henriques) que usava uma espada com cerca de cinco quilos e correu os sarracenos
com um pau grosso, ter um mastro daqueles, fininho, à sua porta, para além de
envergonhar um republicano médio e defensor da cultura histórica e de
macho-latino, poderia constituir alguma inibição e dar uma ideia errada aos
turistas que nos visitam. Se foi o Rei que solicitou a alteração, assim como
que a dizer (sem dizer) a Cavaco Silva que também quer ser ouvido em Belém
acerca da provável indigitação do governo de António Costa, se foi o digno
ocupante do paço, Manuel Machado, que em vias de novas alterações no executivo
da República e antecipando o que ainda não foi decidido nem para lá caminha, definiu
estas obras, não sei.
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