terça-feira, 17 de novembro de 2015

A PROFECIA - ORQUESTRA DE MÚSICOS DE RUA DE COIMBRA




Bolas!, eu sei que isto é vaidade, mas não posso fazer nada! O desejo de mostrar é mais forte! Fui eu que compus a música e letra e isso, para mim que sou um músico frustrado –no sentido de que não pude estudar para ser em tempo útil e desenvolver o meu talento-, dá-me um orgulho danado. Entre dezenas e dezenas de composições, esta é talvez a que me dá mais prazer tocar e cantar. É linda, linda… para viver, ainda que fale da morte.
Obrigado ao Armando, ao Emanuel, à Celeste, ao Paolo, ao Lourenço, ao Gastão, ao Luís e que todos juntos comigo formaram a denominada Orquestra de Músicos de Coimbra.
Um obrigado muito especial para Emília Martins, presidente da Orquestra Clássica do Centro, que sem a sua prestimosa ajuda desinteressada nada disto teria sido possível.
Um obrigado ao Alex Ramos que, sem qualquer orientação minha para o conteúdo, realizou este vídeo e que estoicamente continua a aturar-me.
Bem-haja a todos.


PROFECIA
Quando eu morrer, qualquer dia,
não quero gente a chorar,
quero sentir alegria,
de ninguém se lamentar;

Quero uma grande festa,
com cantares que eu cantei,
quero partir desta,
da mesma forma que entrei;

Quero um bolo muito grande,
vinho tinto a jorrar,
quero ter gente feliz,
para me acompanhar;

A vida é uma passagem,
entre o nascimento e a morte,
é um vento, é uma aragem,
um virar de página, um corte;

Para tristeza já me basta,
a vida que eu levei,
agora que já estou livre,
quero dar o que não dei.

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