Provisoriamente,
hoje, quarto Sábado do mês de Dezembro, a Feira de Velharias
realizou-se no Largo das Olarias, em frente a Loja do Cidadão.
Relembra-se que desde o princípio da década de 1990, com cerca de
oito dezenas de vendedores em permanência, funcionou na Praça do
Comércio. Em Junho de 2018, alegadamente com intuito de revitalizar
o Terreiro da Erva, que pouco antes sofrera obras profundas, foi
deslocalizada para aquele espaço encravado entre as Ruas Direita e
da Sofia. A mudança imposta, e que muita tinta já fez correr
incluindo um abaixo-assinado, para além da defesa do presidente do
município, Manuel Machado, não agradou nem a vendedores nem a
compradores. Por isso mesmo, foi uma razia entre os frequentadores.
De quase uma centena de expositores na antiga praça velha, drasticamente, o número
passou para, em média por certame, 20 profissionais de compra e
venda de adelos.
Neste
Sábado de tempo aberto e com Sol a espreitar por tudo quanto é
fresta, perto do mesmo número habitual, cerca de vinte e cinco vendedores
estiveram presentes no espaço aberto para ser (não se sabe quando)
uma avenida central.
Em
conversa com alguns deles, em maioria, todos anuíram que este é
mesmo o espaço indicado para manter o evento para o futuro – e o
salvar, disseram outros. Um ou outro disse ainda que se continuar no
Terreiro da Erva, um sítio escondido, sem sombras de protecção no
Verão, sem passagem de transeuntes, onde só vai quem sabe, não voltará a expor os seus
artigos.
A
QUE SE DEVE A TRANSFERÊNCIA?
Até
ao passado dia 25 o Terreiro da Erva esteve ocupado com uma pista de
gelo e um carrossel para crianças. Ontem, podiam ver-se vários
operários a procederem ao seu desmantelamento. Segundo uma fonte da
autarquia que pediu o anonimato, “já com casas-de-banho
montadas num canto do terreiro, espera-se hoje, a todo o momento, a
chegada de um camião com o palco que ali vai ser montado para os
festejos de Passagem de Ano.”
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