quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

ONTEM VI, OUVI E APREENDI

(Imagem do Expresso)





Ontem na RTP, num debate acalorado entre Rui Rio, Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz, candidatos às eleições directas de 11 de Janeiro para presidente do PSD, assistimos a uma troca de opiniões animada.
Num combate de dois contra um -Montenegro e Pinto Luz contra Rio -, em metade do tempo que durou a contenda, apesar de estar em inferioridade, Rui Rio aguentou-se mais ou menos bem mas sem grande fulgor. À defesa, muito tenso em relação aos últimos debates para as Eleições Europeias, e ao ataque, o actual líder dos sociais democratas foi desferindo uns ganchos baixos nos opositores.
A meu ver, a jornalista moderadora, que moderou pouco, também não ajudou muito a clarificar as ideias apresentadas pelos aspirantes.
Com a habitual e já conhecida prosápia de Montenegro, notava-se por parte deste concorrente uma enorme tensão. A guerra ali mostrada era apenas entre ele e o antigo presidente da Câmara Municipal do Porto. E foi exactamente por este exclusivo canal aberto entre os dois, como se não houvesse mais candidatos ali presentes, na segunda parte da discussão, como movimentando-se por entre os pingos de chuva, que Miguel Pinto Luz, passando uma mensagem simples e clara, brilhou. Sem margem para dúvidas, Pinto Luz foi a estrela cintilante num céu de estrelas cadentes. Nesta próxima quadra dos Reis, em Janeiro, ninguém se admire se houver surpresas no alinhamento.

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