(Imagem do Expresso)
Ontem
na RTP, num debate acalorado entre Rui Rio, Luís Montenegro e Miguel
Pinto Luz, candidatos às eleições directas de 11 de Janeiro para
presidente do PSD, assistimos a uma troca de opiniões animada.
Num
combate de dois contra um -Montenegro e Pinto Luz contra Rio
-, em metade do tempo que durou a contenda, apesar de estar em
inferioridade, Rui Rio aguentou-se mais
ou menos bem mas
sem grande fulgor. À
defesa, muito tenso em relação aos últimos debates para as Eleições Europeias, e ao ataque, o actual líder dos sociais
democratas foi desferindo uns ganchos baixos
nos opositores.
A
meu ver, a jornalista
moderadora, que moderou pouco, também não ajudou muito a clarificar
as ideias apresentadas pelos aspirantes.
Com
a habitual e já conhecida prosápia de Montenegro, notava-se por
parte deste concorrente uma enorme tensão. A
guerra ali mostrada era apenas entre ele e o antigo presidente da
Câmara Municipal do Porto. E foi exactamente por este exclusivo
canal aberto entre os dois, como se não houvesse mais candidatos ali
presentes, na segunda parte da discussão, como movimentando-se por
entre os pingos de chuva, que Miguel Pinto Luz, passando uma mensagem
simples e clara, brilhou. Sem margem para dúvidas, Pinto Luz foi a
estrela cintilante num céu de estrelas cadentes. Nesta próxima
quadra dos Reis, em Janeiro, ninguém se admire se houver surpresas
no alinhamento.
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