Desta
vez é mesmo de vez. A Mango, a marca espanhola em regime de
franshisado, estabelecida há 16 anos na Rua Ferreira Borges, vai
abandonar a Baixa. Segundo uma informação fidedigna, com as
lágrimas a balouçar no canto dos olhos, vai mesmo encerrar no
próximo dia 27 do primeiro mês do ano que está prestes a entrar.
Como a firma de pronto-a-vestir detém uma grande loja no Fórum
Coimbra, será para esta superfície comercial que as quatro
funcionárias serão transferidas.
Relembro
que em finais de 2014 a transferência de serviços, com o
consequente encerramento do espaço na Baixa, esteve por um fio. Tanto
quanto julgo saber, a razão deste encerramento prende-se com valores
de renda -o mesmo motivo da altura. Se em 2014 foi possível chegar a
um entendimento, ao que parece, desta vez a decisão é irrevogável.
Sem
confirmação, tudo indica que o belíssimo e bem situado local vai
dar lugar a um restaurante.
Acrescento
ainda que na semana passada, na mesma rua, encerrou uma dependência
do Millennium BCP. O que será preciso fazer mais para acordar
o Executivo Municipal do torpor em que, aparentemente, está tomado? Nem com uma manifestação à sua porta? É difícil de ver que, com muita urgência, alguma coisa terá de se
fazer para evitar que a Baixa continue a cair?
4 comentários:
😔😔
A maior parte dos eleitores de Coimbra decidiu que o senhor Machado é um bom presidente e deveria continuar. Como sabe, uma grande parte dos comerciantes da baixa não vota nas freguesias da baixa e alguns nem sequer no concelho de Coimbra vota. Outros há que nem foram votar por acharem que não fazia qualquer diferença. Agora temos a consequência disto. A pergunta que faço é: quando é que os comerciantes vêm o que está à frente dos olhos?
A Mango perdeu qualidade e, será o destino de todas as Mangos!Aliás, as lojas que já encerraram, algumas delas, estão com processos de insolvência e outras se seguirão!Já se viu que pechisbeque tem os dias contados! Procura-se um "Salvador" para a baixa e, de preferência, não seja demagogo nem insolvente!A CMC certamente dará uma ajuda!
Eu não faço ideia como é que um presidente de câmara pode evitar fechos de bancos ou de lojas. Podem os comerciantes ocupar toda a praça oito de maio, tocar pandeiretas, desfraladar bandeiras, que continua o presidente da câmara impotente para tal coisa. Mais valiam manifestações à porta de cada um dos habitantes da cidade, protestando por eles não fazerem compras na baixa, preferindo ir a centros comerciais. Que havia de fazer a câmara? Recordo que quando abriu o coimbra shoping os comerciantes foram lá manifestar-se. Conclusão: a única solução seria a cidade d Coimbra ser, por imposição da toda poderosa câmara, a única cidade do país sem centros comerciais e hipermercados.
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