sexta-feira, 21 de outubro de 2016

UMA IMAGEM QUE VALE UM MILHÃO





Não há dúvida que a moda dos carrinhos veio para ficar. São baratinhos -é só pegar e andar-, de linhas aerodinâmicas, são movidos com pouco esforço e podem estacionar-se em qualquer lado. Não será de admirar que, proximamente, surjam slogans assim no género: “ainda não tem carrinho? Você ainda carrega pesos no lombo? Estacionamento garantido em qualquer lugar da cidade. Abandone-o e, como a Marta, do Seguro Directo, sem preocupações de localização, encontramo-lo sempre. Contacte-nos e, por apenas 5 €, não vai mais sacrificar a sua coluna.”
Fazendo fé no mesmo procedimento seguido com os estudantes universitários, é de supor que haverá sempre um funcionário camarário para recolher o veículo. Se assim não for, se qualquer futrica particular for tratado de modo diferente, sem dúvida alguma, estamos perante uma discriminação negativa.
Nem sempre se pode confiar na eficácia do pessoal camarário e vale mais prevenir. Pelo sim, pelo não, um morador da Rua da Fornalhinha resolveu criar um espaço próprio para o seu popó. Está correcto. Correcto? Correctíssimo! Se o carro ali permanece há uns dias, sem que o residente seja contactado, das duas uma: ou o pessoal da edilidade tem muito trabalho ou, de facto, está ser ineficaz. É de supor que este morador apresente uma reclamação nos próximos dias.

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