Não
há dúvida que a moda dos carrinhos veio para ficar. São baratinhos
-é só pegar e andar-, de linhas aerodinâmicas, são movidos com
pouco esforço e podem estacionar-se em qualquer lado. Não será de
admirar que, proximamente, surjam slogans assim no género: “ainda
não tem carrinho? Você ainda carrega pesos no lombo? Estacionamento
garantido em qualquer lugar da cidade. Abandone-o e, como a Marta, do
Seguro Directo, sem preocupações de localização, encontramo-lo
sempre. Contacte-nos e, por apenas 5 €, não vai mais sacrificar a
sua coluna.”
Fazendo
fé no mesmo procedimento seguido com os estudantes universitários,
é de supor que haverá sempre um funcionário camarário para
recolher o veículo. Se assim não for, se qualquer futrica
particular for tratado de modo diferente, sem dúvida alguma, estamos
perante uma discriminação negativa.
Nem
sempre se pode confiar na eficácia do pessoal camarário e vale mais
prevenir. Pelo sim, pelo não, um morador da Rua da Fornalhinha
resolveu criar um espaço próprio para o seu popó. Está correcto.
Correcto? Correctíssimo! Se o carro ali permanece há uns dias, sem
que o residente seja contactado, das duas uma: ou o pessoal da
edilidade tem muito trabalho ou, de facto, está ser ineficaz. É de
supor que este morador apresente uma reclamação nos próximos dias.
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