Segundo uma
publicação de Afonso Madeira, A população da freguesia de
Almedina em 1950 atingiu o número recorde de 4332 recenseados. A
partir daí, sempre a cair, tinha em 2018, pasme-se, 680 habitantes.
Com a freguesia de Santa Cruz verifica-se o mesmo declínio.
Números que deveriam fazer pensar a Câmara Municipal de Coimbra.
Com a freguesia de Santa Cruz verifica-se o mesmo declínio.
Números que deveriam fazer pensar a Câmara Municipal de Coimbra.
Pegando
nos dados fornecidos, Estranha-se a razão de entre as décadas de
1950 e 1970 – uma época de aparente desenvolvimento industrial na
cidade de Coimbra – a freguesia de Almedina ter perdido 1372
habitantes e a congénere de Santa Cruz, depois de, em 1960, ter
atingido um máximo de 11473, igualmente, ter diminuído o número de
residentes em 748.
Podemos
lançar achas para a fogueira:
1
-
“A 14 de Abril 1943
deu-se início à destruição da velha “Alta” para expansão da
cidade universitária, dando sequência à aprovação pela
municipalidade da planta com relação das expropriações a fazer, a
19/11/1942.
O plano foi
concebido e dirigido por Cottinelli Telmo, nos anos de 1941 a 1948, e
prosseguido por Cristino da Silva, entre 1949 e 1966. Estes dois
arquitectos, além de responsáveis pelo plano geral, tutelaram
estritamente o projecto de cada um dos edifícios”. Continuar a ler aqui.
2
– Atingindo nesta altura o apogeu industrial, presumivelmente com o
pleno emprego, e tendo em conta que a habitação nestas zonas foi
sempre muito decrépita e sem índices de conforto, com maiores
rendimentos da população citadina, teria havido forte
deslocalização de moradores para outras zonas da cidade.
1 comentário:
gostava de conhecer o quadro comparativo da evolução da baixa de coimbra... de certeza não será muito diferente deste
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