(Imagens de arquivo)
Encerrou
há dias o último ponto de venda da Valise, na Rua Adelino Veiga.
Esta conceituada marca de calçado para homem e senhora esteve também
representada no antigo Dolce Vita, agora baptizado de Alma, no Coimbra Shopping e
no Fórum Coimbra. Segundo informações não confirmadas, a loja do
Fórum, a última nas grandes superfícies, fechou agora, em simultâneo.
Ao
que parece, já de há uns tempos a esta parte, é o fim anunciado de
uma empresa que chegou a ter 6 estabelecimentos na Baixa,
nomeadamente um na Rua da Sofia, outro na Rua Ferreira Borges, outro
na Rua Eduardo Coelho, e três na Rua Adelino Veiga, onde era a sede
e que foi a primeira a começar um longo caminho de sucesso nos
primeiros anos de 1980 no antigo espaço da Bruma, uma desaparecida
chancela dedicada à venda de electrodomésticos e fotografia, onde
foi funcionário o respeitado fotógrafo Rui de Almeida, que se estabeleceu na
Rua Martins de Carvalho e já cerrou portas também.
Para
além destes pontos de venda citados na cidade dos estudantes, a
Valise esteve também presente em Viseu, Figueira da Foz e Alfragide,
no Centro Comercial Alegro.
Atribuindo
a cada um o que é seu, não se pode falar da história da Baixa
comercial sem relevar o desempenho dos símbolos “Coutinhos”
e “Valise” na importância, social e de desenvolvimento,
que tiveram para Coimbra e para o país. Sem discurso de despedida
para quem parte forçadamente pela estrutura e conjuntura económica
ou epitáfio de exaltação gravado na memória colectiva dos homens,
desaparecem envolvidas na maior penumbra da ingratidão. Sem números
exactos, deu trabalho a mais de trinta pessoas. A par com outros
grandes nomes que contribuíram para o progresso do centro histórico,
inevitavelmente, Carlos Coutinho, o gerente desta conceituada firma,
tem, por direito conquistado, um lugar junto dos consagrados.
Como curiosidade, e se calhar a constituir uma tese para “caso de estudo”, refira-se que o grupo Valise, a par de meia-dúzia de outros que trocaram a Baixa pelas grandes superfícies no início do milénio, é o penúltimo a desaparecer e arrastar consigo todo um número de lojas que detinha na parte velha da cidade. Seguindo o mesmo percurso, neste momento só uma marca, também de sapatos, com uma loja aberta na Baixa, continua representado no Alma Shopping.
Como curiosidade, e se calhar a constituir uma tese para “caso de estudo”, refira-se que o grupo Valise, a par de meia-dúzia de outros que trocaram a Baixa pelas grandes superfícies no início do milénio, é o penúltimo a desaparecer e arrastar consigo todo um número de lojas que detinha na parte velha da cidade. Seguindo o mesmo percurso, neste momento só uma marca, também de sapatos, com uma loja aberta na Baixa, continua representado no Alma Shopping.
1 comentário:
Fiz parte dessa grande familia e como eramos grandes vestiamos a camisola aprendiamos com os mais velhos a arte magica dos sapatos,do atendimento distinto personalizado de tratar o cliente pelo nome. Lamento profundamente que tenha fechado as suas portas mas levo no coração tudo o que aprendi com colegas e com o patrão Sr Carlos Coutinho.
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