MOMENTO CATÁRTICO
Conforme
estava anunciado, na quinta-feira da semana passada, Francisco
Queirós, vereador eleito pela CDU, Coligação Democrática
Unitária, com os pelouros da Habitação e Desenvolvimento no
Executivo de maioria socialista, às 19h00 estava presente na sede do
PCP, Partido Comunista Português, na Rua Adelino Veiga, para receber
os comerciantes e ouvi-los sobre a grave crise que se abateu na Baixa
de Coimbra.
Na
primeira semana, entregando um prospecto explicativo, comunicou que a
CDU tinha apresentado e feito aprovar na Assembleia Municipal de
Coimbra uma resolução, uma carta de intenções, com 11 medidas,
entre várias, desde o estacionamento gratuito em parques periféricos
até reforço das equipas de limpeza.
Na
segunda semana, usando novamente o trato pessoal e entregando um
pequeno folheto, convocava os comerciantes da Baixa para uma reunião
na sede do partido a que está agregado.
À
solicitação compareceram 12 pessoas ligadas ao comércio. As
perguntas que ficam são:
Os comerciantes não apareceram porque, de facto, as coisas não estão tão más assim?
Os comerciantes não apareceram porque, de facto, as coisas não estão tão más assim?
Ou,
em sentido diferente, poderemos pensar que não estiveram presentes
porque não acreditam na CDU?
E
se fosse outro partido ou movimento a convidar seria diferente?
FINITO
Fechou
há dias uma das duas lojas da Mercearia à Portuguesa, na Rua da
Gala. Certamente para conter custos, uma vez que a cerca de vinte
metros abriu há cerca de um mês outra do mesmo género, teria sido
uma decisão ponderada pelo jovem empreendedor Fábio Teixeira, o
proprietário.
Desde
Janeiro deste ano, é o 18º encerramento comercial na Baixa.
PARA
REFLECTIR
Já
passaram seis meses desde a tomada deste novo executivo liderado por
Manuel Machado. Ao longo da campanha eleitoral com promessas de
recuperação da Baixa, a verdade é que não se vê qualquer
movimento, por parte dos socialistas, para implementar medidas que
evitem os encerramentos.
Basta
dar uma volta pela parte baixa da cidade para verificar que outros
fechos estão em linha. Sem querer parecer tétrico, só para
adiantar: um na Rua da Sofia; dois na zona da Rua Simões de Castro;
dois na Rua das Padeiras.
TERMÓMETRO
TURÍSTICO
Embora
os visitantes que aportam à Baixa diariamente sejam em grande
número, verifica-se que, já desde o ano passado que é assim, o
turismo que que procura a cidade é muito pobre nos gastos. Para além
de uns cafés e algumas refeições consumidas, alegadamente, no
comércio pouco deixa. Como "recuerdos", os turistas levam consigo fotografias e fotos de tudo o
que mexe. Com brasileiros e franceses a constituir a maioria e alguns
ingleses em minoria, é óbvio que mesmo assim venham a nós e deixem
o pouco do vosso reino.
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