Foi
na noite de 14 de Março, último, que o enorme e grosso vidro da
montra do antigo estabelecimento Galerias Coimbra, o símbolo da minha saudade, com frente para a
vetusta Igreja de São Tiago, na Praça do Comércio, veio abaixo.
Durante todo este “pouquíssimo” tempo, como monumento à
capacidade, protecção e zelo das autoridades camarárias pela
Baixa, o espectáculo de vidros partidos e espalhados na soleira da
vidraça ali se manteve firme e hirto. Especulando, talvez por
intercepção directa de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da
República, que esteve antes de ontem em Coimbra, hoje os cacos
vídrados e cortantes foram retirados e colocada uma estética grade
de protecção.
Bem
sei que os costumeiros maledicentes da crítica fácil e contundente
vão vociferar alegando que foi muito tempo. Mentira! Três meses e
meio para fazer um trabalho desta envergadura não é muito. Antes
pelo contrário é pouquíssimo. Basta verificar, por exemplo, que um
prédio camarário no Beco das Canivetas -que está agora a ser intervencionado e reconstruído- está entaipado com vigas de protecção desde meados
de 2010. Ou seja, cerca de sete anos.
Portanto,
vamos lá a bater palmas e a não dizer mal. Homessa!
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