(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
O
que seria de Portugal sem as “aparições”, ou melhor dizendo,
sem as “visões” de Fátima?
O
que seria do povo que lavra no rio e transpira a estopinhas para ver
serenamente um bom jogo de futebol sem insultar o árbitro?
O
que seria das televisões, privadas e públicas, sem os directos de
encher o olho de lágrimas, sem estas grandes reportagens para o
mundo?
O
que seria do Governo sem este 13 de Maio e a ajuda -desinteressada, é
preciso dizer- do Papa Francisco?
O
que seria do nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de
Sousa, sem este encontro com Francisco, o Chefe-mor da Igreja
Católica, e sem aquele seu ar compungido de bom samaritano?
Ah grande Portugal!
Haverá melhor postal ilustrado para a Europa e para o Mundo do que
esta imagem de uma nação humilde e de joelhos?
Ah
grande António (Salazar)! Estejas lá onde estiveres, mesmo que não
durmas como um anjo, que nunca foste, pelo efeito das setas
envenenadas de uns certos anarquistas, descansa em paz! Nunca te
sintas frustrado, que a tua obra, perpectuada pela intemporalidade,
como cartilha, maternal, paternal e familiar, em Santíssima Trindade, agora convencionada
como doutrina oficial de socialistas e comunistas, nunca foi, como
agora, tão difundida aos sete mares andarilhos.
E mais, António, não
será de admirar se, nuns tempos próximos, pedirem a tua
beatificação!
Como
diria Teixeira de Pascoais (1877-1952):
“Ó Bandarra do
amor! Brucho da profecia!
Eu creio, como tu,
em Dom Sebastião!
Eu creio, como tu,
no seu regresso! Eu creio!
Já seu perfil de
encanto
Doira de etérea
graça o nevoeiro
Dessa Manhã divina
prometida
Pelo canto do Povo e
dos poetas.”
Sem comentários:
Enviar um comentário