quarta-feira, 20 de outubro de 2021

CÂMARA MUNICIPAL DE MEALHADA: A IMPLEMENTAÇÃO DOS TRÊS “SSS”

 



Na Carta aberta aos Munícipes elaborada em campanha eleitoral pelo Movimento Independente Mais e Melhor, força que ganhou a Câmara Municipal, uma das frases redigidas prescrevia o seguinte: “Contamos com o seu apoio para, em conjunto, iniciarmos a mudança que se impõe no Concelho da Mealhada”.

Correspondendo ao apelo, na qualidade de fundador deste espaço digital, declaro apoiar a pretensão exarada pelo actual presidente da autarquia, António Jorge Franco. Igualmente, esta disponibilidade aplica-se também na relação profícua com a junta de Freguesia de Luso, na pessoa do seu presidente Claudemiro Semedo. Prometo que os nossos reparos, ou recomendações, serão sempre acompanhados de um espírito positivo e na direcção de lembrar o poder local das necessidades que apontarmos a favor do bem comum. Claro que para conseguir este objectivo, numa teimosia reiterada, seremos uma espécie de carraça a defender as nossas convicções – e se preciso for, marcaremos presença assídua nas reuniões do Executivo e sessões da Assembleia Municipal.

Gostaríamos de ser encarados como compartes, parte da parte, e não como “bota-abaixistas”.

A denunciar problemas, como princípio que nos move desinteressadamente, estaremos do lado da solução, e baternos-emos por ela até ao limite.

Gostaríamos muito de saber que o presidente, na sua apresentação aos funcionários da edilidade, em todos os serviços de contacto com público, transmitisse uma mensagem de três “SSS”: Simpatia, Simplificar, Solucionar.

Há um problema, aparentemente irresolúvel apresentado por um munícipe? Na procura de uma solução rápida e eficaz – naturalmente que não passe ao arrepio da Lei -, que seja o valor sempre presente no pensamento do funcionário público. Sabemos que em todas as profissões há sempre uma ovelha ronhosa que mancha a corporação. Porém, é preciso o envolvimento de todos, para que o mau comportamento de um não extravase e faça crer que todos são iguais à amostra.

É preciso convencer os serventes da coisa pública da casa municipal de que são a infantaria, a tropa que está na frente e, como embaixador de boa-vontade, dá a cara por todos, incluindo os políticos eleitos por quatro anos. Um bom soldado projecta a sua competência no povo, um mau militar contamina todo o corpo de comando.

Vale a pena pensar nisto?


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