Há cerca de duas semanas, com o título “”BARRÔ: UMA VIA PROFUNDAMENTE DEPRIMIDA”, escrevi aqui o estado lamentável em que se encontrava a estrada (?) que liga Barrô à Lameira de São Pedro. Tal como transmitia na altura, é uma via muito utilizada quer por automóveis quer por pessoas das duas aldeias em passeios a pé.
Escrevi também que este caminho municipal levou um tapete betuminoso há cerca de vinte anos e a partir daí tem sido remendado aqui e ali com uns bocados de alcatrão a tapar os buracos mais ousados.
Escrevi ainda que, devido à existência de manilhas entupidas e inexistência de valetas nas margens, sempre que a pluviosidade é muita, a água escorre a bom escorrer ao longo do que resta de uma via que, por partes dos responsáveis políticos, deveria receber outra consideração.
Mas ainda escrevi mais: disse que, segundo o presidente da Junta de Freguesia de Luso, Claudemiro Semedo, e deste fazer o que podia, a responsabilidade pelo (mau)estado do itinerário é da Câmara Municipal da Mealhada. Ora, a autarquia mealhadense tem conhecimento do que se passa por aqui.
Em resposta (ou não) à cronica que escrevi, durante estas duas semanas andaram por lá trabalhadores – presumo, pertencentes à Junta de Freguesia de Luso.
É certo que desentupiram os “boeiros” e até limparam metade das regueiras laterais – das que já estavam abertas. Das que é preciso abrir ficaram para as calendas.
Mas mesmo no caso das já existentes só limparam metade. A outra metade, já próximo da Lameira, ficou à espera de nova oportunidade. Resultado da ineficácia laboral? A água continua a invadir o centro da rodovia.
Por outro lado, os buracos no velhinho alcatrão são mais que muitos. Custa muito mais uns remendos? Já que temos de nos contentar com os emplastros, vamos a isso. Mas, ao menos , que sejam bem feitos. Pode ser?
(veja-se as fotos actualizadas, apanhadas depois da alegada reparação)
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