“E
aqui, nomeadamente, aponto o dedo à Igreja Católica: que bom que
era se
esta
congregação, em vez de se preocupar com o alheio, resolvesse os
problemas que a consomem no seu próprio seio.”
Ontem,
a TVI, Televisão Independente, SA, presenteou-nos com uma reportagem
de Ana Leal sobre uma pretensa seita que alegadamente, com o alto
patrocínio da Igreja Católica, envolvendo padres, psicólogos e
psiquiatras, pretende a reconversão de homossexuais (para
heterossexuais).
Na
peça televisiva foi apresentado um “infiltrado” que, com
a cara invisível, filmou e gravou com câmara oculta várias conversas,
algumas delas com uma psicóloga de rosto a descoberto e em plena
consulta de “terapia”.
Antes
de prosseguir, faço uso de duas declarações de interesses: a
primeira, tenho visionado quase todas as reportagens da jornalista
Ana Leal e, pelo menos até ontem, tenho gostado muito. Tenho para
mim que trabalhos de investigação como o que este canal e outros,
como a RTP, SIC e CMTV, realizam, a coberto de uma imprensa livre,
responsável e escrutinadora, são essenciais ao aperfeiçoamento da
vida em comunidade.
A
segunda ressalva é que não trago à colação ou coloco em dúvida
a impossibilidade de qualquer um, seja homo, bi, ou
hetero poder exprimir a sua sexualidade em total liberdade e
em que qualquer maluco, como se fosse dono da razão e estivesse
acima de todos, se arvore no direito de coarctar a autonomia de cada
pessoa. E aqui, nomeadamente, aponto o dedo à Igreja Católica: que
bom que era se esta congregação, em vez de se preocupar com o
alheio, resolvesse os problemas que a consomem no seu próprio seio.
O
problema é quando estes programas de televisão, em deriva
deslizante para o populismo, entrando pelo facilitismo de agradar à
maioria sem levarem em conta os direitos dos visados nas peças, sem
serem mandatados para o efeito, se tornam justicialistas, o
absolutismo da justiça sem ponderação, caindo na rua numa espécie
de caçadores de bruxas. Apercebi-me disto mesmo algumas vezes no desaparecido programa Linha Aberta, de Hernâni Carvalho, da
SIC.
Ora,
o que assisti ontem na reportagem do canal de Queluz de Baixo foi um
atropelo ao direito à defesa de qualquer “acusado”, seja
em televisão, tribunal, ou na opinião pública. Para quem não viu,
sem qualquer reserva à identidade e comunicação prévia, foi
apresentada uma psicóloga de nome Maria José Vilaça em plena
consulta individual e privada e, em grupo, numa igreja de Lisboa.
Para
piorar, no mesmo artigo de televisão generalista, acessível às
massas, não foi dada a possibilidade do legítimo exercício do
direito ao contraditório por parte da psicóloga. Tal alternativa só
foi rectificada na segunda parte na TVI24, ou seja, num canal de
cabo, pago e inacessível a uma maioria de telespectadores que viram
a divulgação da mensagem original -ou venham a apreciar em vídeo
na Internet. Isto é, a TVI, neste caso concreto, instruiu o
processo, acusou e julgou os factos sem que a suspeita se pudesse
pronunciar. Para além do essencial direito à defesa, o canal
privado não pode esquecer que a haver julgamento sumário, imediato
por parte da opinião pública, este cabe por inteiro ao espectador,
porém, sem manipulação, como foi o caso.
Um
péssimo serviço de televisão, digo eu. Uma mancha suja a sombrear
o bom trabalho de Ana Leal.
1 comentário:
Coisa completamente depravada esta, isto a que chamam de "Igreja Católica Apostólica Romana". Diga-se desde já que de "romana" a Igreja nada tem, pois os romanos tinham a sua própria religião imperial e foi com essa que construíram o seu Império que perdurou forte, firme e em permanente expansão até os semitas se começarem a infiltrar pelo mesmo adentro e a espalhar as suas malignas doutrinas religiosas paridas no Médio Oriente. Foram os cristãos e judeus que destruíram o Império Romano e hoje, são cristãos e judeus agora em aliança com os seguidores do credo de Mafoma, que continuam fazendo a guerra por outros meios contra os descendentes de Roma.
O Cristianismo e a Igreja Católica são uma grande mentira judaica. O Deus em que os cristãos acreditam é um puro tarado, um psicopata sem escrúpulos, um depravado sanguinário. Acaso estou a mentir? Se acreditam que sim, então leiam com olhos de ler o Antigo Testamento e logo poderão constatar como tudo o que eu afirmo é a mais pura das verdades. Os cristãos, ingénuos que nem carneirinhos inocentes, acreditam mesmo que o Deus de Israel gosta deles. Eles acreditam mesmo que o Deus racista que ofereceu a "terra prometida" ao "povo escolhido", subitamente passou a gostar de todos os goyim e a amá-los incondicionalmente. Foram mal aconselhados com certeza. Jesus mentiu-vos. O Deus de Israel não gosta de mais ninguém a não ser da tribo de Israel e mesmo esta, ocasionalmente é obrigada a realizar uns "holocaustos" para cair nas boas graças da sua divindade infernal.
O Ocidente precisa de se libertar das garras da tirania abraâmica/semita que hoje o domina. Apenas isto poderá quebrar o ciclo de morte e destruição civilizacional em que o mesmo mergulhou.
Mais aqui:
https://historiamaximus.blogspot.com/2017/07/a-igreja-catolica-e-um-clube-de.html
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