(Foto do Expresso)
“CDS
critica o “silêncio ensurdecedor” do ministro sobre distúrbios
em Lisboa e Setúbal”
O
CDS-PP acusou Eduardo Cabrita de ter deixado os polícias serem
"queimados em lume brando" das críticas e avisou que se
tiver havido excesso de violência o caso deve ser investigado.
O
CDS-PP criticou esta terça-feira o “silêncio ensurdecedor” do
ministro da Administração Interna sobre os distúrbios dos últimos
dias em Lisboa e acusou Eduardo Cabrita de ter deixado os polícias a
ser “queimados em lume brando” das críticas.”
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O Observador.
Completamente
de acordo com o CDS no que toca à actuação de Eduardo Cabrita, Ministro da
Administração Interna, sobre os distúrbios e ataques a esquadras da
PSP em Lisboa.
Independentemente
dos actos que estiveram na génese desta problemática no Bairro da
Jamaica deverem ser investigados obrigatoriamente
e
haver consequências, é obrigação do ministro da pasta colocar-se
ao lado dos agentes da PSP. Tentando passar pelos pingos da chuva e
fazer de conta que, neste assunto, se deve manter imparcial é puro
populismo. O lugar do ministro, ainda
que pugnando pela justiça,
é ao lado de quem dá o corpo ao manifesto, representando a lei e a
ordem, e
não próximo de arruaceiros que, defendidos por grupos e associações cuja
defesa é sempre o mesmo argumento com expediente ao racismo e à
xenofobia, recorrem a petardos para incendiar a cidade.
Do
mesmo modo, a opinião pública - e até publicada – deve saber
qual é o seu lugar e, numa espécie de lavar as mãos como Pilatos,
não deve abandonar à sua sorte os agentes e uma corporação que
intrinsecamente defende a segurança pública e os cidadãos de bem
de uma comunidade. Se levarmos a postura ao contrário, isto é,
tomando a inércia como certa, que Portugal queremos?
1 comentário:
Acho que não, senhor Luis Fernandes. O primeiro dever de um governante é dar satisfação aos cidadãos do país. O governante não é representante dos seus funcionários (incluindo policias), mas sim dos cidadãos, que para isso o mandatam e pagam. Isto é um princípio básico democrático e republicano. Eu não estive lá e não dou assim tão de barato que a policia atuou bem. O que o ministro devia ter dito é que vai investigar.
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