TRANSCRIÇÃO
DA ACTA NÚMERO 2/2017 DO CONSELHO DE REDACÇÃO DO BLOGUE QUESTÕES
NACIONAIS
Aos
30 de Agosto do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo reuniu o
Conselho de Redacção do blogue Questões Nacionais. Constituído
pelo director Luís Fernandes, pelo director-adjunto
António Quintans, pelo director-executivo António
Fernandes, pelo chefe de redacção Fernandes Quintans,
pelo fotojornalista “Olho de Lince”, pela
jornalista contratada a termo certo Rosete “sempre
em cima”, pelo jornalista remendeiro Arnaldo
“ver p’ra além da opacidade”, pela telefonista
para todo o serviço Etelvina “melhor que pudim
flan”, pelo mediador nas questões transcendentais
“espírito do Carvalho” foi deliberado por
unanimidade o seguinte:
A
cerca de um mês das próximas eleições autárquicas, conforme o
nosso Estatuto Editorial e como já vem sendo hábito, esta grande
equipa de super-jornalistas e outra gente boa c'mo milho, não
tomamos partido por qualquer candidatura. Para nós, os candidatos são
todos maus até prova em contrário. Sentem-se na cadeira do poder e
provem que afinal são mesmo bons e estávamos enganados. Para este
peditório, como quem diz contribuir com o nosso voto de quatro em
quatro anos, demos sempre e, pela consequência, estamos cada vez
mais ranhosos e empobrecidos. O nosso partido -e confessamos a nossa
dependência e parcialidade- é a cidade de Coimbra e, assim com
muito muito carinho especial, a Baixa.
Aqui,
neste sítio alojado na Internet, há cerca de uma década, damos
notícias -não vendemos- sobre o Centro Histórico. Talvez esta
exagerada generosidade explique porque estamos quase nas lonas. Mas
não é por esta decrepitude financeira que nos vendemos a qualquer
preço -também é certo que, até agora, ainda não apareceram
propostas de jeito. O que fazemos hoje já vem de longe -ainda o Sol
se punha em cima do mar no horizonte e sorria, para nós e de nós, pelos disparates
e desabafos que vomitamos.
Não
se pense que por escrevermos sobre lojas com décadas que encerram
temos por intenção beneficiar ou prejudicar um qualquer candidato.
Nada disso! O que pretendemos, isso sim, é sensibilizar o poder
político local para o genocídio que se nos depara diante dos olhos.
Já que a imprensa local não liga ao que está a acontecer
verdadeiramente e prefere pintar o quadro cénico de cores berrantes,
por isso mesmo, mesmo correndo o risco de sermos apelidados de anjos
da desgraça, fazemo-lo nós. Isto é, com letras de
realismo-pessimista mostramos as coisas como elas são. Para nós não
há copo meio-cheio ou meio-vazio. Há factos, e mais nada!
Mas
também não se pense que dormimos em serviço e embarcamos nos
resultados do contador do blogue. Sempre que noticiamos um
encerramento de um estabelecimento o número de visitantes dispara
para vários dígitos de milhar e acompanhados com lágrimas de
crocodilo. Até parece que enterrámos uma pessoa. Ora, que fique
lavrado em acta, tais manifestações “post-mortem” não
nos tocam a existência, não nos lavam a alma, não nos enchem a barriga, nem nos motivam a
escrever mais sobre os mortos. Não somos cangalheiros. Somos muitos
seriozinhos, graças a Deus. O Altíssimo, se preciso for -pelo menos
temos a impressão disso- pode testemunhar em como somos bons
cristãos -não praticantes, mas isso não interessa nada. “Não
praticantes” mas é na religião dos santos. Nada de confusões.
Somos agnósticos mas isso ninguém tem nada a ver com isso. Homessa!
O que nos “re liga” são as questões terrenas.
Está
tudo esclarecido? É preciso fazer um desenho?
Sobre
a nossa (in)dependência e (im)parcialidade vamos colocar o selo branco.
Segue-se
a assinatura do único elemento que merece crédito aqui no blogue,
que por acaso até sou eu.
António Luís
Fernandes Quintans
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