Tendo
em conta a continuada situação de empobrecimento e desalento que as
actividades comerciais tradicionais da Baixa de Coimbra atravessam,
diariamente e até às próximas eleições autárquicas de 01 de
Outubro, vou sugerindo medidas que, se houvesse vontade política,
poderiam servir para atenuar a queda e o encerramento de mais espaços
mercantis.
Estou
a escrever p'ro boneco? É o mais certo!
Revisão
do preço por metro quadrado pela ocupação de espaço público com
esplanadas. Depois de gratuito durante mais de uma década,
abruptamente e sem aviso prévio, em Janeiro de 2016 passou a ser
cobrado 2.00 € por metro quadrado.
Sabendo-se
pelos jornais que a Câmara Municipal de Coimbra detém um Superavit,
diferença entre as entradas de dinheiro e os gastos durante este
último mandato de quatro anos, não faz sentido, ou melhor, é um
absurdo o desmesurado aumento/custo apresentado de supetão aos
hoteleiros. Pelo desenvolvimento da Baixa, através da sua actividade
turística, tendo em conta que resulta em exploração sazonal e o
restante de embelezamento da paisagem urbana, manda o bom senso que o
custo a pagar por mês pela ocupação de espaço público com esplanadas
passe para metade. Ou seja, 1,00 € por metro quadrado -medida naturalmente extensível a toda a cidade.
O
executivo municipal, para além de tentar mostrar serviço com obras
públicas em tempo de eleições e para isso gastando milhares e
milhares de euros, acima de tudo, tem obrigação de tomar atenção
ao que se passa com os operadores que exercem no Centro Histórico.
Não é com taxas de confisco que se demonstram políticas de apoio à
revitalização da Baixa.
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1 comentário:
Dois euros, são três cafés. Só para eu perceber, com base nessa enormidade, quanto é que pagam em média os donos das esplanadas por mês?
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