quarta-feira, 16 de agosto de 2017

BAIXA: MEDIDAS DESPENALIZADORAS E A FAVOR DA SUA REVITALIZAÇÃO (2)





Tendo em conta a continuada situação de empobrecimento e desalento que as actividades comerciais tradicionais da Baixa de Coimbra atravessam, diariamente e até às próximas eleições autárquicas de 01 de Outubro, vou sugerindo medidas que, se houvesse vontade política, poderiam servir para atenuar a queda e o encerramento de mais espaços mercantis.
Estou a escrever p'ro boneco? É o mais certo!

    Revisão do preço por metro quadrado pela ocupação de espaço público com esplanadas. Depois de gratuito durante mais de uma década, abruptamente e sem aviso prévio, em Janeiro de 2016 passou a ser cobrado 2.00 € por metro quadrado.


Sabendo-se pelos jornais que a Câmara Municipal de Coimbra detém um Superavit, diferença entre as entradas de dinheiro e os gastos durante este último mandato de quatro anos, não faz sentido, ou melhor, é um absurdo o desmesurado aumento/custo apresentado de supetão aos hoteleiros. Pelo desenvolvimento da Baixa, através da sua actividade turística, tendo em conta que resulta em exploração sazonal e o restante de embelezamento da paisagem urbana, manda o bom senso que o custo a pagar por mês pela ocupação de espaço público com esplanadas passe para metade. Ou seja, 1,00 € por metro quadrado -medida naturalmente extensível a toda a cidade.
O executivo municipal, para além de tentar mostrar serviço com obras públicas em tempo de eleições e para isso gastando milhares e milhares de euros, acima de tudo, tem obrigação de tomar atenção ao que se passa com os operadores que exercem no Centro Histórico. Não é com taxas de confisco que se demonstram políticas de apoio à revitalização da Baixa.



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1 comentário:

Anónimo disse...

Dois euros, são três cafés. Só para eu perceber, com base nessa enormidade, quanto é que pagam em média os donos das esplanadas por mês?