Foi
a enterrar no dia de Natal, anteontem, Joaquim Rasteiro, um nosso
camarada das lides comerciais e calcorreante destas pedras milenares
da Baixa de Coimbra. Durante décadas o sobrenome Rasteiro foi
sinónimo de grande competência na área da fotografia. Primeiro na
Rua da Moeda e depois, durante muitos anos, na Rua do Corvo, com o
estabelecimento foto Corvo, encerrado há cerca de três anos, mas,
como a lembrar a sua emérita passagem, ainda com o reclame erguido
na fachada do edifício.
Segundo
o Diário de Coimbra, “Joaquim Rasteiro (…) morreu na
sequência de uma queda no canal central da obra do Mondego, junto ao
viaduto da A1. (…) Ao que tudo indica, quando estaria a retirar
água do canal de rega, para lavar o carro (…) supondo-se que tenha
escorregado e sido arrastado.”
Embora
conhecesse mal o senhor Rasteiro, sei que foi um comerciante muito
respeitado em toda a Baixa.
Para
a sua família, neste momento de sofrimento pela perda repentina, em
nome de toda a Baixa comercial, se posso escrever assim, a nossa
maior solidariedade e profundo sentimento de saudade.
Até sempre, senhor
Rasteiro.
1 comentário:
Os meus sinceros sentimentos, conhecia-o de vista e era muito educado
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