(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
Texto repescado do Facebook. Publicado por Aguinalda Amaro na Página da Câmara Municiapl (Página Não Oficial)
"Desculpem,
mas aqui vai um desabafo. Como muitos com certeza também vêem, para
além de sentir na pele, tenho visto. Falo dos comerciantes, pois.
Ontem saí do meu
café -faço isso de vez em quando para desanuviar, para fugir à
angústia- e fui dar uma voltinha pela Baixa... baixinha, como
muitos lhes chamam.
Eram 15h30 de ontem. Um dia sem chuva. Uma tarde óptima para passear e fazer compras de Natal. Até poderia ser, pois falta menos de um mês para o nascimento do menino. Com um amigo, tomei um café em frente à Câmara Municipal. Havia um único cliente na esplanada. (Isto está tão mau! E eu que o diga.)
Eram 15h30 de ontem. Um dia sem chuva. Uma tarde óptima para passear e fazer compras de Natal. Até poderia ser, pois falta menos de um mês para o nascimento do menino. Com um amigo, tomei um café em frente à Câmara Municipal. Havia um único cliente na esplanada. (Isto está tão mau! E eu que o diga.)
Passei pela Rua da
Louça. Tudo deserto de passantes. Não havia gente! As lojas vazias.
Não se vende nada! Fui até à antiga rua dos sapateiros (Eduardo
Coelho). Três funcionárias estavam à porta das lojas de plantão.
Meu Deus, 16h00! E, nesta altura, com um ambiente assim.
Fui
à Rua Adelino Veiga. É de partir o coração ao meio. Um cemitério
de lojas. Encontrei um amigo já antigo de Coimbra com quem gosto de
falar e entrei no seu estabelecimento comercial. Enquanto lá estive,
cerca de uma hora, entraram duas ou três pessoas para ver ou para
tratarem de assuntos pessoais. Pareceu-me que era para tentarem
vender alguma coisa. Vim triste, horrorizada. A nossa Baixa está
vazia de gentes. Penso sempre que amanhã vai ser melhor. Sou muito
positiva. Mas tenho medo. Muito medo. A Baixa precisa de ajuda. Muita
ajuda. A animação que fazem agora nesta quadra de Natal são giras
e trazem gente. Mas esta gente não compra. Estas pessoas só vêm
para ver. Nós, comerciantes e hoteleiros, precisamos que a Câmara
Municipal olhe para nós, para as dificuldades que estamos a passar.
Através do executivo aceite e apresente ideias. Que os seus
vereadores se ponham no nosso lugar. Precisamos de sobreviver. É
Natal. Feliz Natal a todos!"
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