Bom dia, Senhora Directora das Contrastarias:
Em face da recente alteração legislativa para
o sector de ourivesaria, Lei 98/2015 de 18 de Agosto, obrigando ao
acompanhamento de um Avaliador Oficial (AO) reconhecido pela INCM, que, como V.
Ex.ª. sabe, veio numa altura em que as empresas estão deficitárias e com
extremas dificuldades, salvo melhor opinião, a INCM deveria tentar facilitar os
procedimentos relativos ao curso de AO. Para isso, deveria descentralizar pelo
país e deixar de ser apenas Lisboa e Porto os únicos locais para ministrar as
aulas. No mínimo, repartir o país em seis áreas consignadas para o efeito, por
exemplo, Évora (cobrindo o sul), Lisboa (zona do Ribatejo), Coimbra (zona
Centro), Porto (zona envolvente), Bragança (Norte de Portugal) e Madeira (a dar
acesso aos operadores das ilhas). Não se entende a impossibilidade da formação
ser em locais variados, para além de Lisboa e Porto, já que os cursos são
realizados após inscrições prévias (com mínimo de seis inscritos).
Para além disso, e não menos importante,
sabendo que esta mais-valia se destina a empresários, na maioria pequenos e
pequeníssimos, com empresas familiares e às vezes com uma única pessoa no
estabelecimento, por que não realizar estas provas de conhecimento, sobretudo
as lições diárias, em horário após-laboral?
Numa altura em que os empresários
vivem momentos de indescritível aflição, em nome da riqueza nacional e de um
futuro que se espera melhor, a INCM, enquanto empresa pública, tem obrigação de
ser menos rígida e facilitar a vida a quem quer cumprir e trabalhar dentro da
lei.
Com os melhores cumprimentos.
António Luís Fernandes Quintans
************************************
TEXTOS RELACIONADOS
"Quer ser Avaliador Oficial da INCM?" "Morte ao ourives e o regresso do exterminador"
"Esperar no corredor pela morte do ourives"
"Editorial: caça ao pequeno-empresário"
************************************
Exm.ª Senhor director do Cearte, Coimbra
ASSUNTO: INTERROGAÇÃO E SUGESTÃO
Por ter entrado em vigor a Lei 95/2015 de 18
de Agosto, a partir de 15 de Novembro passado, todos os operadores que
trabalham com metais preciosos e gemológicos usados estão obrigados a ser assessorados
por um Avaliador Oficial (AO) reconhecido pela Contrastaria INCM.
Tanto quanto julgo saber, o número de AO a nível
nacional, cerca de 120, e de âmbito local, cerca de uma dúzia, são
insuficientes para responder com eficiência. Por outro lado, até agora, os
cursos profissionais apenas têm sido ministrados em Lisboa e Porto. Ao que sei,
qualquer entidade formadora certificada poderá fazê-lo desde que cumpra a
legislação. Estará a direcção do Cearte local a pensar em, durante o presente
ano em curso, ministrar esta necessária formação aos empresários do ramo de
ourivesaria em Coimbra? Mesmo que, eventualmente, não fosse propósito dessa
prestigiada entidade, quer pensar no assunto e responder-me com alguma
brevidade?
Com os melhores cumprimentos.
Atentamente.
António Luís Fernandes Quintans
***********************************
***********************************
Estimado Luís Fernandes,
A Contrastaria não é a única entidade que pode
dar formação. Com o RJOC qualquer entidade formadora certificada poderá fazê-lo
desde que cumpra a legislação.
O cindor (www.cindor.pt)
vai ter à disposição as formações previstas pelo RJOC em regime laboral e pós
laboral a preços mais baixos que a INCM.
Com os melhores cumprimentos,
Fátima Santos
Secretária Geral AORP
Secretária Geral AORP
AORP -Associação de Ourivesaria e Relojoaria de
Portugal
Av. Rodrigues de Freitas, 204
4000-416 Porto
M: 913 706 122
T: 225 379 161/2/3
www.aorp.pt (Clique em cima para aceder)
"Quer ser Avaliador Oficial da INCM?" "Morte ao ourives e o regresso do exterminador"
"Esperar no corredor pela morte do ourives"
"Editorial: caça ao pequeno-empresário"
1 comentário:
Amigo
Está bem, está!
Eles são moicos e sem vergonha. E de bolsos fundos.
Apontados ou escolhidos a dedo têm de servir quem os patrocina.
Isto só com a guilhotina. Só terão medo e respeito quando a apatia popular desaparecer.
E o que o povo quer é facilidades. Facilidades através de padrinhos. Padrinhos enquanto parte da sociedade, são como bactéria minando o esqueleto da mesma. Povo que se apazigua nesta imundice são o escorbuto da humanidade.
Até quando, povo Português?
Será que vale a pena vossemecê ser sempre o mau da fita?
Ainda acredito que sim. Bem haja.
Um abraço (e com este frio, completamente congelado)
Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Enviar um comentário