domingo, 8 de maio de 2022

PARA REFLECTIR (A BEM DE TODOS)

 

(foto de Leonardo Braga Pinheiro)




Na qualidade de administrador, acabei de bloquear um membro que num post da página no Facebook da Câmara Municipal de Coimbra (não oficial) entrou em rota de colisão com outro.

Era bom que, numa espécie de bola de neve a rolar por um declive, se avaliasse o grau de violência em que se pode derrapar pelas frases mais estúpidas e desprovidas de respeito pelo outro.

Tudo começa por uma frase meio descontextualizada:


- “(...) diria mais ingenuiês......."


Em resposta, o outro atira:


- “(…) A sério? O Sr é de Coimbra? E que idade é que tem? Tacanha é a sua mãe! Vá pastar!"


O outro, picado, aumenta o grau de injúria e arrasa o antecedente:


- “(…) ó sua merdas! A sua mãe é que teve o seu aborto!”


Num pequeno comentário avisei que, por violação das regras do grupo, nomeadamente por insulto mútuo, iria apagar os dois comentários. Ora o que fez o ex-membro, que reagiu à primeira pseudo-provocação? Através de mensagem privada acusou-me de ser injusto. Mas escreveu mais:


Ditador parcial”...

Eu conheço- te”…

Lambe botas”…


O que me causa algum prurido é que estamos a falar de pessoas bem formadas e bem inseridas na sociedade. Um deles, até o conheço bem há muitos anos. No “olhos nos olhos” é um sujeito cordato, solidário, pacato e de uma educação esmerada e sensibilidade a toda a prova. Quando transposto para detrás de um ecrã transforma-se completamente. Torna-se um tipo violento na escrita, provocador, ressabiado com a vida e a parecer defender acerrimamente a extrema-direita – quando eu sei que nada o identifica com os extremos ideológicos.

O que é que passa?

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