terça-feira, 10 de maio de 2022

NOTÍCIAS BREVES DA NOSSA ALDEIA DE BARRÔ

 




BARRÔ ESTÁ DE LUTO


Natural da nossa povoação, onde ainda detém laços familiares, e residente na Lameira de São Geraldo, Vacariça, faleceu Ermelinda Pereira Esteves, com 76 anos.

Escrever sobre a Ermelinda não me é muito fácil, na medida em que regressei há pouco tempo à aldeia. Salvo erro, a última vez que a vi foi há cerca de uns três anos o reconhecimento foi imediato e recíproco. Era uma pessoa muito simpática e de trato fácil e cativante.

As exéquias serão amanhã, Quarta-feira, dia 11 do corrente, na capela de São Geraldo, pelas 15h00. Em seguida o féretro seguirá em cortejo organizado para o Cemitério da Vacariça.

Em meu nome pessoal e dos habitantes de Barrô, se posso escrever assim, a todos os familiares, neste momento de sofrimento acompanhado de luto, os nossos sentidos pêsames.


O VELHO MOINHO LEVOU UMA LIMPEZA


Há cerca de duas semanas, num Sábado, o Luís Mário e esposa Madalena, o Sérgio Saldanha, O Luís Quintans e esposa Ana Maria, pondo fim a um matagal que já alastrava ao rio, colocando mãos à obra, limparam toda a zona envolvente do velho moinho junto à ribeira presumivelmente construído por volta de 1930 por Francisco Rodrigues Quintans, Joaquim Duarte Paulo, herdeiros de Alexandre Duarte Paulo, Joaquim de Matos, Angélica Fernandes, herdeiros de José da Cruz, Daniel Fernandes, Rosa Fernandes de Melo e Teresa Fernandes. Entre 5 e 35 horas todos estes nomeados usufruíam do seu tempo de moagem. O que leva a um imbróglio jurídico: estas pessoas eram proprietários ou usufrutuários?

Todos os primitivos fundadores já faleceram e já se vai na terceira geração; o que leva a outro problema quase insolúvel: hoje, provavelmente, haverá largas dezenas ou uma centena de herdeiros desconhecidos.

A verdade é que foram convidados alguns habitantes para ajudarem no corte e remoção de silvas e outras espécies invasoras e a resposta foi que o moinho tinha donos e recusaram o convite.

Dentro de pouco tempo, conta-se, vai dar-se um jeito na cobertura e tentar manter este símbolo de memória, não para funcionar mas, pelo mínimo, que se mantenha apresentável, sobretudo, aos olhos dos mais novos.

A questão é: de aqui a um ano como vai estar? O mais certo é que, se não forem os mesmos a fazerem a limpeza, volte a ser novamente um matagal.

É triste uma maioria de pessoas não terem o mínimo respeito pela memória dos nossos antepassados. É o materialismo puro e duro. É como, sem o dizerem claramente, perguntassem: o que é que eu ganho com isso?


CONTENTORES JUNTO AO VIDRÃO


A pedido de moradores da zona envolvente para o presidente da Junta de Freguesia de Luso, Clademiro Semedo, foram transferidos hoje os dois contentores de resíduos que estavam situados na Rua do Carril para o Largo da Capela junto do vidrão e outros contentores separadores de lixo.

Salienta-se a forma bem arrumada – graças ao Luís Mário – como ficaram. Sem dúvida que foi uma mudança feliz.
















Sem comentários: