sexta-feira, 17 de maio de 2019

CÂMARA TIRA O TAPETE À RUA DAS PADEIRAS E OS COMERCIANTES SENTEM-SE DISCRIMINADOS






No âmbito do Dia Internacional do Fascínio das Plantas, criado em 2012 pela EPSO, European Plant Science Organization, e que será comemorado amanhã, 18 de Maio, promovida pela Câmara Municipal de Coimbra, vamos assistir a mais uma edição da Festa da Flor e da Planta, cuja primeira edição na Baixa começou muito antes da classificação internacional.
Segundo um comunicado da autarquia de Coimbra, “em virtude do sucesso das edições anteriores junto do público (…) e no intuito de incutir uma nova dinâmica ao evento, a reforçar o seu sucesso, vimos informar que através da colaboração de Grupos Folclóricos/Associações (este ano) será concretizado um novo projecto em que consiste em enfeitar com tapetes de flores alguns espaços da Baixa, nomeadamente: Patim da Igreja de Santa Cruz, início da Rua Direita, Rua da Louça, Rua do Corvo, Largo do Poço, Rua dos Sapateiros (Eduardo Coelho), Escadas de S. Tiago, Rua Adelino Veiga, Escadas do Gato.
Os tapetes têm 60 cm de largura e ocuparão as áreas centrais das referidas ruas, pelo que solicitamos a compreensão e colaboração para eventuais transtornos e sobretudo para ajudar a preservar estes trabalhos artísticos, os quais serão montados a partir da noite e madrugada do dia 18 de Maio.


COMERCIANTES DA RUA DAS PADEIRAS MANDAM-SE AO TAPETE


Maria de Lurdes, da loja de pronto-a-vestir Bambina, Clara Pessoa e Vitor Espírito Santo, da sapataria Pessoa, Olinda Santos e Joaquim Santos, da ourivesaria Safira, um grupo de comerciantes da Rua das Padeiras, insatisfeitos por a sua artéria comercial não fazer parte do roteiro floral, deslocaram-se durante a tarde de hoje à edilidade para lavrarem o seu protesto.
Segundo Maria de Lurdes, da Bambina, “na Câmara Municipal fomos recebido por um senhor ligado ao turismo, por sinal muito simpático, que, através do telefone nos remeteu para uma senhora funcionária técnica da Casa Municipal da Cultura. Algo áspera, parecia nem nos ouvir. Ao nosso queixume, respondeu: “este ano, uma vez que é assim que está programado, é assim que fica. Isto porque a Rua das Padeiras não foi contemplada no projecto. E não tenho nada a dizer!
Continuando a citar Maria de Lurdes, “não somos iguais aos outros? Sinto-me furiosíssima!

Sem comentários: