No
âmbito do Dia Internacional do Fascínio das Plantas, criado
em 2012 pela EPSO, European Plant Science Organization, e que será
comemorado amanhã, 18 de Maio, promovida pela Câmara Municipal de
Coimbra, vamos assistir a mais uma edição da Festa da Flor e da
Planta, cuja primeira edição na Baixa começou muito antes da
classificação internacional.
Segundo
um comunicado da autarquia de Coimbra, “em virtude do sucesso
das edições anteriores junto do público (…) e no intuito de
incutir uma nova dinâmica ao evento, a reforçar o seu sucesso,
vimos informar que através da colaboração de Grupos
Folclóricos/Associações (este ano) será concretizado um
novo projecto em que consiste em enfeitar com tapetes de flores
alguns espaços da Baixa, nomeadamente: Patim da Igreja de Santa
Cruz, início da Rua Direita, Rua da Louça, Rua do Corvo, Largo do
Poço, Rua dos Sapateiros (Eduardo Coelho), Escadas de S. Tiago, Rua
Adelino Veiga, Escadas do Gato.
Os
tapetes têm 60 cm de largura e ocuparão as áreas centrais das
referidas ruas, pelo que solicitamos a compreensão e colaboração
para eventuais transtornos e sobretudo para ajudar a preservar estes
trabalhos artísticos, os quais serão montados a partir da noite e
madrugada do dia 18 de Maio.”
COMERCIANTES
DA RUA DAS PADEIRAS MANDAM-SE AO TAPETE
Maria
de Lurdes, da loja de pronto-a-vestir Bambina, Clara Pessoa e Vitor
Espírito Santo, da sapataria Pessoa, Olinda Santos e Joaquim Santos,
da ourivesaria Safira, um grupo de comerciantes da Rua das Padeiras,
insatisfeitos por a sua artéria comercial não fazer parte do
roteiro floral, deslocaram-se durante a tarde de hoje à edilidade
para lavrarem o seu protesto.
Segundo
Maria de Lurdes, da Bambina, “na Câmara Municipal fomos
recebido por um senhor ligado ao turismo, por sinal muito simpático,
que, através do telefone nos remeteu para uma senhora funcionária
técnica da Casa Municipal da Cultura. Algo áspera, parecia nem nos
ouvir. Ao nosso queixume, respondeu: “este ano, uma vez que é
assim que está programado, é assim que fica. Isto porque a Rua das
Padeiras não foi contemplada no projecto. E não tenho nada a
dizer!”
Continuando a citar Maria de Lurdes, “não somos iguais aos outros? Sinto-me furiosíssima!”
Continuando a citar Maria de Lurdes, “não somos iguais aos outros? Sinto-me furiosíssima!”
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