(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "UM
COMENTÁRIO RECEBIDO E UMA RESPOSTA...":
Sim, de facto defendo que a Câmara Municipal não deve ceder nenhum espaço de graça na Baixa a nenhum músico, ou qualquer outro profissional, de qualquer área, para ganhar a vida, por razões que tenho pena que não entenda.
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RESPOSTA
DO EDITOR
Começo
por lhe agradecer, neste segundo comentário, sobretudo a
clarificação de que falamos a mesma linguagem de “colega”
para “colega”, ou seja, de político para “político”
-claro que estou a tentar dar algum humor à coisa. Não se abespinhe
comigo, até porque, como sabe, conhecemo-nos e respeitamo-nos.
Voltando
à “vaca fria”, como quem diz ao assunto propriamente
dito, meu caro amigo, se permite o desabafo, a diferença que nos
(des)une é que eu escrevo com amor, pensando muito bem antes de
plasmar uma frase, com convicção na defesa do que afloro
-acrescento, por ter demasiado tempo para o fazer. Atrevo-me a
acrescentar: “infelizmente”. Antes tivesse muito trabalho
e menos folga. Já o caro colega, inerente pela função que
desempenha e pelo pouco tempo que lhe sobra, a meu ver, habituou-se a
ler os textos transversalmente. Primeiro olha para o tamanho e
esquece a qualidade -erro de homens, está de ver. Prosseguindo na
explanação, a consequência de se ler saltando frases é, na
maioria das vezes, irreversível: passa-se por cima da essência e
dá-se importância ao acessório. Ou seja, acaba-se sem perceber o
que raio queria o mentor da crónica. E foi o que lhe aconteceu aqui.
O amigo virtual, com sua licença e respeito que nos une, não
percebeu patavina do que escrevi. Eu não defendi no editorial que se
desse guarida, protecção, jeito, ao músico (grande, por acaso,
que é Fernando Meireles). O que eu defendi nesta peça, e em outras
com o mesmo teor, é que se desse um espaço para o mestre
(re)criador da sanfona. Uma sala para o grande construtor de
instrumentos musicais que é o Fernando. Sabe qual é a diferença? É
que nem todos os músicos são construtores exímios como é o
Meireles. Este homem simples, humilde, amigo do seu amigo, é dois em
um. Aqui reside a diferença. E sabe porque voltei, mais uma vez, a
bater no ceguinho? Porque, a meu ver, é claro, a autarquia onde se
insere, nunca foi muito forte em defesa da cultura local -nem mesmo
com o desaparecido Mário Nunes, que teria muitos motivos para o ser.
O pelouro da cultura camarário esteve sempre mais virado para a
festinha do dia que corre -para entreter as hostes no presente- do
que preocupado com o futuro e em deixar história de conhecimento, em
transmissão assente nos seus operários, do saber fazer nas artes e
ofícios tradicionais.
Percebeu agora?
Não precisa de
agradecer. Homessa! Os amigos são para as ocasiões. Quando precisar
de qualquer esclarecimento adicional é só dizer.
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Obrigado pela disponibilidade para continuar a esclarecer-me, Luís Fernandes. Aproveito então para dizer que não entendi nada do que disse. Não vale a pena insistir que o Fernando Meireles é um grande músico e construtor de instrumentos, porque já estou convencido. Ele diz que queria um espaço na baixa para ensinar, o Luís adianta que esse espaço seria cedido pela Câmara Municipal. É para uma escola de música e construção de instrumentos musicais?
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Anónimo
deixou um novo comentário na sua mensagem "UM
COMENTÁRIO E UMA RESPOSTA...":
Obrigado pela disponibilidade para continuar a esclarecer-me, Luís Fernandes. Aproveito então para dizer que não entendi nada do que disse. Não vale a pena insistir que o Fernando Meireles é um grande músico e construtor de instrumentos, porque já estou convencido. Ele diz que queria um espaço na baixa para ensinar, o Luís adianta que esse espaço seria cedido pela Câmara Municipal. É para uma escola de música e construção de instrumentos musicais?
1 comentário:
Obrigado pela disponibilidade para continuar a esclarecer-me, Luís Fernandes. Aproveito então para dizer que não entendi nada do que disse. Não vale a pena insistir que o Fernando Meireles é um grande músico e construtor de instrumentos, porque já estou convencido. Ele diz que queria um espaço na baixa para ensinar, o Luís adianta que esse espaço seria cedido pela Câmara Municipal. É para uma escola de música e construção de instrumentos musicais?
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