(Imagem de arquivo)
Nuno
Freitas, presidente da Concelhia de Coimbra do PSD, enviou hoje um
comunicado ao jornal online Notícias de Coimbra com o seguinte teor:
“Repúblicas
de Coimbra poderão ser vendidas no mercado imobiliário a
curto-prazo devido à omissão do Município de Coimbra que não
procedeu à classificação dos imóveis das Repúblicas como
Património Municipal até 31 de Dezembro de 2017, conforme
estipulava a lei n.º 42/2017 (Regime de reconhecimento e protecção
de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou
social local)”
PERGUNTAS
A NUNO FREITAS:
-Saberá
o senhor presidente da Concelhia de Coimbra do PSD que a promulgação
da lei 42/2017, de 14 de Junho, para além de “entidades
de interesse histórico e cultural ou social local”, teve
por objecto, essencialmente, a salvaguarda de “Lojas
com história», os estabelecimentos comerciais com especial valor
histórico cuja preservação deva ser acautelada”?
-Em
silogismo, ao não ser referido no comunicado a defesa de estabelecimentos antigos
em Coimbra e por só falar nas “Repúblicas de Estudantes”, poderemos
perceber que o digníssimo deputado à Assembleia Municipal de
Coimbra não passou os olhos pelo diploma da Assembleia da República?
-Ou,
pelo contrário, lendo transversalmente, preferiu debruçar-se
somente nas cerca de duas dezenas de casas de acolhimento comunitário
de estudantes citadinos porque estão mais ligadas ao seu passado de
estudante?
Será
este o facto que o levou a esquecer no comunicado o encerramento em
série de casas comerciais na Baixa da cidade?
-Porque
será que temos uma oposição tão mal informada e tão pouco
interessada em revitalizar a Baixa de Coimbra? Que mal fizeram os comerciantes para
merecerem uma oposição e uma sorte assim?
-Será
que os vereadores e deputados do PSD local tem medo de discutir a
questão da Baixa, nas suas várias vertentes comercial,
habitacional, económica, política e social?
1 comentário:
Mas defender o comércio de Coimbra especialmente da Baixa e muito particularmente da Baixinha,como?Ordenando por decreto que se encerrem os Centros Comerciais?Comercialmente a Baixa e a Baixinha estão mortas!Restam os restaurantes,cafés e lojas de produtos chineses e mais ultimamente as lojas para pequenos produtos de Turismo muito em especial ligados á cortiça, em tal número que algumas não se devem aguentar.Coimbra hoje vive essencialmente do Turismo e em resultado disso a hotelaria,hotéis e agora os pequenos hotéis (mais para dormidas) vão dando alguma vida à cidade.Mas é Turismo que vem apenas orientado para os monumentos em especial a Universidade.Coimbra continua e continuará a viver à sombra da Universidade e dos seus monumentos,daí não ser descabida a defesa das Republicas de Estudantes! Mas são bem-vindas as ideias realistas para dinamizar comercialmente Coimbra!
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