segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O PSD TEM MEDO DE DEFENDER O COMÉRCIO DA BAIXA?

(Imagem de arquivo)





Nuno Freitas, presidente da Concelhia de Coimbra do PSD, enviou hoje um comunicado ao jornal online Notícias de Coimbra com o seguinte teor:

Repúblicas de Coimbra poderão ser vendidas no mercado imobiliário a curto-prazo devido à omissão do Município de Coimbra que não procedeu à classificação dos imóveis das Repúblicas como Património Municipal até 31 de Dezembro de 2017, conforme estipulava a lei n.º 42/2017 (Regime de reconhecimento e protecção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local)”

PERGUNTAS A NUNO FREITAS:

-Saberá o senhor presidente da Concelhia de Coimbra do PSD que a promulgação da lei 42/2017, de 14 de Junho, para além de “entidades de interesse histórico e cultural ou social local”, teve por objecto, essencialmente, a salvaguarda de “Lojas com história», os estabelecimentos comerciais com especial valor histórico cuja preservação deva ser acautelada”?

-Em silogismo, ao não ser referido no comunicado a defesa de estabelecimentos antigos em Coimbra e por só falar nas “Repúblicas de Estudantes”, poderemos perceber que o digníssimo deputado à Assembleia Municipal de Coimbra não passou os olhos pelo diploma da Assembleia da República?

-Ou, pelo contrário, lendo transversalmente, preferiu debruçar-se somente nas cerca de duas dezenas de casas de acolhimento comunitário de estudantes citadinos porque estão mais ligadas ao seu passado de estudante?
Será este o facto que o levou a esquecer no comunicado o encerramento em série de casas comerciais na Baixa da cidade? 

-Porque será que temos uma oposição tão mal informada e tão pouco interessada em revitalizar a Baixa de Coimbra? Que mal fizeram os comerciantes para merecerem uma oposição e uma sorte assim?


-Será que os vereadores e deputados do PSD local tem medo de discutir a questão da Baixa, nas suas várias vertentes comercial, habitacional, económica, política e social?

1 comentário:

DOM RAFAEL O CASTELÃO disse...

Mas defender o comércio de Coimbra especialmente da Baixa e muito particularmente da Baixinha,como?Ordenando por decreto que se encerrem os Centros Comerciais?Comercialmente a Baixa e a Baixinha estão mortas!Restam os restaurantes,cafés e lojas de produtos chineses e mais ultimamente as lojas para pequenos produtos de Turismo muito em especial ligados á cortiça, em tal número que algumas não se devem aguentar.Coimbra hoje vive essencialmente do Turismo e em resultado disso a hotelaria,hotéis e agora os pequenos hotéis (mais para dormidas) vão dando alguma vida à cidade.Mas é Turismo que vem apenas orientado para os monumentos em especial a Universidade.Coimbra continua e continuará a viver à sombra da Universidade e dos seus monumentos,daí não ser descabida a defesa das Republicas de Estudantes! Mas são bem-vindas as ideias realistas para dinamizar comercialmente Coimbra!